O programa Desenrola Brasil, que vai até o dia 31 de março
deste ano, encerrou 2023 com a participação de 11,2 milhões de pessoas, que
renegociaram R$ 32,89 bilhões em dívidas. Os dados são do Ministério da
Fazenda.
Apesar dos números oficiais, a maior parte dos brasileiros
endividados ainda tem dificuldades de entender o programa. Apesar de ter
conhecimento do Desenrola Brasil, a maioria das pessoas não sabe se suas
dívidas podem ou não ser contempladas na renegociação de débitos.
A percepção da população sobre o projeto do governo federal
foi um dos recortes apontados em pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto
Locomotiva.
O estudo ouviu brasileiros de todo o país e apontou que 59%
dos inadimplentes conhecem o programa, mas só de ouvir falar, e 57% não sabem
se suas dívidas estão incluídas entre as que podem ser renegociadas no
Desenrola. Somente 28% dos ouvidos afirmaram que têm dívidas que foram ou podem
ser renegociadas.
A pesquisa também mostrou que 85% dos inadimplentes ainda
pretendem negociar suas dívidas no programa, enquanto 11% já fizeram acordos.
Cartão de crédito lidera
O estudo traçou o perfil dos brasileiros inadimplentes e
mostrou que 77% dos lares brasileiros têm dívidas, e 30% possuem alguma dívida
atrasada (inadimplência). O cartão de crédito aparece como o principal vilão
para 60% das pessoas inadimplentes. E esse percentual vem subindo. Em 2022, era
de 56%. No ano anterior, de 49%.
Atrasos nos pagamentos de empréstimos bancários e
financeiras estão em segundo lugar entre as principais fontes de inadimplência
do brasileiro. No total, 43% disseram ter dívidas do tipo. No ano passado, o
patamar era de 40%. Já em relação a 2021, houve queda de três pontos
percentuais.
Duas faixas
Os consumidores incluídos na faixa 1 do Desenrola Brasil são
pessoas físicas com renda bruta mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640)
ou que estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal (CadÚnico). Neste caso, o programa renegocia dívidas de até R$ 5 mil
(além de débitos bancários, como cartão de crédito, estão incluídas as contas
atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista). São
dívidas negativadas entre 2019 e 2022.
A faixa 2 abrange pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil,
cujas dívidas bancárias foram inscritas em cadastros de inadimplentes entre
2019 e 2022.
Entenda o programa
O programa de renegociação Desenrola Brasil permite o
parcelamento de dívidas em até 60 meses, com prestação mínima de R$ 50 e 1,99%
de taxa de juros ao mês. Os descontos chegam a 90% para os pagamentos à vista e
a 85% para as quitações parceladas, conforme mostrou o censo do programa.
Atrasos nos pagamentos de empréstimos bancários e
financeiras estão em segundo lugar entre as principais fontes de inadimplência
do brasileiro. No total, 43% disseram ter dívidas do tipo. No ano passado, o
patamar era de 40%. Já em relação a 2021, houve queda de três pontos
percentuais.
Com informações do GLOBO.
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