O serviço ilegal contava com cerca de 10 mil assinantes, que faziam em média 10 milhões de consultas mensais
A Polícia Federal (PF) lançou nesta quarta-feira (31/1/2024) a
Operação I-Fraude, que tem como alvo uma organização criminosa que vendia dados
pessoais de milhares de pessoas, incluindo autoridades e pessoas públicas, por
meio de plataformas nas redes sociais. A operação cumpre 11 mandados de busca e
apreensão e sete mandados de medidas cautelares diversas da prisão em cinco
estados (São Paulo, Pernambuco, Rondônia, Minas Gerais e Alagoas), informa a
coluna Na
Mira, do Metrópoles
Segundo a PF, os criminosos ofereciam planos de assinatura
com preços variados, de acordo com o número de consultas realizadas. O serviço
ilegal contava com cerca de 10 mil assinantes, que faziam em média 10 milhões
de consultas mensais. Entre os usuários, havia membros de facções criminosas e
integrantes das forças de segurança, que eram atraídos pela gratuidade do serviço,
mas tinham que enviar fotos de suas carteiras funcionais para comprovar sua
identidade. Com isso, os criminosos obtinham e forneciam dados de milhares de
policiais e agentes públicos.
A operação foi autorizada pela 12ª Vara Federal Criminal da
Seção Judiciária do Distrito Federal e abrange os estados de São Paulo,
Pernambuco, Rondônia, Minas Gerais e Alagoas. A investigação começou após a
identificação de invasões em sistemas federais, de onde foram extraídas
informações pessoais de milhares de pessoas. A PF afirma que a utilização e
comercialização de sistemas de pesquisa ilícitos estimula a indústria de
invasão de bancos de dados, especialmente de órgãos públicos, e a ação de
grupos especializados nesse tipo de crime.
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