Policiais penais federais e estaduais iniciaram na
terça-feira (30/01/2024) uma série de revistas em pavilhões e celas de mais de 100
unidades prisionais localizadas em todo o país, para “identificar e retirar
celulares utilizados por criminosos” no interior dessas unidades.
A Operação Mute é coordenada pelo Ministério da Justiça, por
meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A primeira frente
de ações ocorreu em unidades prisionais de 20 estados – Alagoas, Amapá,
Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.
“Nos próximos dias, os demais estados da federação darão
continuidade [à operação] com ações pontuais, totalizando 27 unidades
federativas”, informou a Senappen.
De acordo com a secretaria, os aparelhos celulares são as
“principais ferramentas usadas pelo crime organizado para a perpetuação de
delitos e o consequente avanço da violência nas ruas”.
Trata-se, segundo a coordenadora da operação, da maior
operação de combate à comunicação ilícita já feita em presídios. As buscas se
estenderão até a sexta-feira, 2 de fevereiro. Além de retirar aparelhos
telefônicos de circulação, será feito um trabalho de fiscalização e controle
nas unidades prisionais.
Esta é a terceira fase da Operação Mute. Em dezembro, a
segunda fase resultou na apreensão de 1.056 celulares em 106 unidades
prisionais localizadas nas 27 unidades federativas. Mais de 5,2 mil celas foram
revistadas por um efetivo de quase 4,4 mil policiais.
Na
primeira fase da operação, foram apreendidos 1.166 aparelhos celulares, um
revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista
ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados.
Fonte: Agência Brasil
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