Estudo publicado na revista Nature Medicine mostra que os efeitos de 2 infecções são piores do que 1, e 3 infecções são piores do que 2
A vacinação contra a Covid-19 possibilitou que os casos graves e as mortes provocadas pela infecção do coronavírus diminuíssem drasticamente em todo o mundo. Embora agora a maioria dos casos permaneça como leve ou assintomático, pesquisadores alertam que isso não elimina o risco de Covid longa.
Pelo contrário. Estudos feitos ao longo do último ano
mostram que o risco de uma pessoa desenvolver sequelas da condição aumenta a
cada nova infecção pelo coronavírus.
Em uma pesquisa feita nos Estados Unidos, o epidemiologista
Benjamin Bowe e colegas acompanharam os dados de saúde de 138.818 pessoas ao
longo de dois anos. Todos os participantes eram veteranos do exército americano
com histórico de infecções pelo coronavírus.
Ao analisar os dados, os cientistas descobriram que, na
reinfecção, os pacientes apresentavam risco aumentado de Covid longa em
múltiplos sistemas do organismo. Foi constatado que os efeitos adversos para a
saúde decorrentes de duas infecções são piores do que uma, e três infecções são
piores do que duas. O resultado foi publicado na revista Nature
Medicine em agosto de 2023.
Covid longa
A Covid longa é caracterizada pela persistência ou
desenvolvimento de novos sintomas por mais de quatro semanas após o início da
infecção.
Mais 200 sintomas já foram relacionados à condição, incluindo fadiga, falta de ar, dor no peito, perda de olfato e disfunção cognitiva, além do maior risco de desenvolver problemas crônicos. A Covid longa pode afetar qualquer pessoa exposta ao coronavírus, independentemente da idade ou da gravidade dos sintomas apresentados durante o quadro de Covid-19.
Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que
continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome
Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada Freepik
“Cada infecção subsequente pelo coronavírus aumentará o
risco de desenvolver problemas crônicos de saúde como diabetes, doenças renais,
falência de órgãos e até problemas de saúde mental”, afirma o médico Rambod
Rouhbakhsh em entrevista ao podcast da Associação Médica Americana.
“Isso dissipa o mito de que contato repetido com o vírus é
leve e você não precisa se preocupar com isso. É como jogar roleta russa”,
considera Rouhbakhsh.
EMPRESAS, PATROCINADORES, COLABORADORES, PARCEIROS, ANUNCIANTES, EMPRESÁRIOS, EMPRESAS, APOIADORES, LOJISTAS, COMERCIANTES, COMERCIÁRIOS QUE ACREDITAM NO GRUPO KÉSSIO JHONIS DE COMUNICAÇÃO:
Nenhum comentário:
Postar um comentário