O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto
Barroso, estiveram reunidos no Palácio do Planalto na manhã de hoje depois da
aprovação pelo Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que
limita os poderes do STF.
Os dois tiveram uma conversa particular no Palácio do
Planalto, após Barroso participar de uma cerimônia de instalação da
comissão que vai coordenar a presidência do Brasil no G20. O presidente da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também participou do evento, além de ministros de
estado e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A reunião foi registrada na agenda de Lula, e não estava
prevista na lista de compromissos de nenhum dos dois. Foi o primeiro encontro
particular dos dois neste ano.
Na quarta-feira, a PEC foi aprovada com 52 votos, três a
mais do que o mínimo necessário para alterar a Constituição. Um dos favoráveis
foi o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Após repercussão
negativa, Wagner afirmou que a sua decisão foi “estritamente pessoal” e
que a posição do governo era não orientar voto a favor e nem contra porque “não
envolve diretamente o Executivo”.
Já presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann
(PR), disse ter considerado um “erro” o voto de Wagner (PT-BA) e
avaliou que o texto servia de “interesses da extrema-direita”.
Na tarde desta quarta, no início da sessão do
STF, Barroso fez um pronunciamento contrário à PEC, dizendo que o STF “não
vê razão” para mudanças em seu funcionamento. O decano da Corte, Gilmar Mendes,
e o ministro Alexandre de Moraes também criticaram a proposta.
Com informações de O Globo.
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