Em depoimento na CPI das ONGs, no Senado Federal, nesta
segunda-feira (27/11/2023), a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, afirmou que a
delegação brasileira vai à 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas, a COP28, não para ser cobrada por outros países, mas para
“cobrar que medidas sejam tomadas”. Marina, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e outros ministros embarcam esta semana para a
COP. O encontro será em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre os dias 30 de
novembro e 12 de dezembro.
Lula deve chegar ao país acompanhado de uma grande comitiva,
com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), entre
outros. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, 2,4 mil brasileiros se
inscreveram para participar da cúpula em Dubai, dos quais cerca de 400 fazem
parte da comitiva do governo.
— Nós estamos indo para a COP não é para sermos cobrados,
nem para sermos subservientes. É para altivamente cobrarmos que medidas sejam
tomadas. Porque é isso que o Brasil tem feito. Foi o Brasil que ajudou a que se
tivesse agora um mecanismo na convenção que se chama perdas e danos — declarou
a ministra aos senadores.
Entre os dados positivos que o país deve apresentar está a
queda, desde janeiro, de 42% do desmatamento na Amazônia. Também houve a
redução de 22% do desmate no estado neste ano comparado a 2022. O item faz
parte de um pacote de ações cujo objetivo é credenciar o país para sediar a
COP30, em 2025, em Belém. Lula também voltará a cobrar recursos e maior
comprometimento das nações desenvolvidas para combater o aquecimento global.
Além disso, segundo Marina, o presidente pretende apresentar
na conferência um plano para financiar países que preservam suas florestas:
— Por isso que ele (Lula) vai levar uma proposta que só ele
pode falar, um mecanismo global para pagar por hectare de floresta em pé, uma
quantia. Quem tem floresta ainda haverá de agradecer cada unidade de
conservação, cada terra indígena que foi criada. Se Deus quiser, haveremos de
aprovar esse instrumento para que as florestas sejam remuneradas e protegidas –
disse.
O Brasil também levará à conferência de Dubai metas de
mitigação de emissões de 48% até 2025 e de 53% até 2030. Durante o evento, que
vai até 12 de dezembro, delegados dos 138 países que confirmaram presença vão
discutir estratégias para conter o aquecimento global, cujo máximo aceitável,
de acordo com o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), é
de 1,5° C até 2050, em relação às temperaturas registradas na era
pré-industrial.
Com informações de O Globo.
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