Além de ministro do Supremo, presidente também deve indicar novo PGR (procurador geral da república)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, que não deve escolher o novo ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) pautado pelo critério de gênero ou cor da pele. Ao deixar o
Palácio do Itamaraty, após reunião de trabalho com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Mihn
Chinh. Lula foi questionado se escolheria uma mulher para a Suprema Corte.
“O critério não será mais esse”, respondeu Lula.
“Eu vou escolher uma pessoa que possa atender os interesses
e as expectativas do Brasil, uma pessoa que possa servir o Brasil, uma pessoa
que tenha respeito com a sociedade brasileira, uma pessoa que tenha respeito
mas não medo da imprensa, uma pessoa que vota adequadamente sem precisar ficar
votando pela imprensa. Então, vou escolher, já tem várias pessoas em mira. Não
precisa perguntar essa questão de gênero e de cor, eu já passei por tudo isso e
no momento certo vocês vão saber quem é que eu vou indicar”, disse o
presidente.
Lula tem pela frente a escolha dos novos nomes para a
Procuradoria-Geral da República (PGR), no lugar de Augusto Aras, e para o STF,
para ocupar a vaga da ministra Rosa Weber. O mandato de Aras na PGR termina
nesta terça-feira (26) e a vice-procuradora Elizeta Ramos assume o comando do
órgão interinamente. No STF, a ministra e atual presidente da Corte também
deixará o tribunal nesta semana ao completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente.
Para Lula, a sociedade brasileira precisa “voltar à
normalidade” em relação à independência entre os poderes. “O Congresso Nacional
faz política, o Poder Executivo executa e o Poder Judiciário julga. Eu quero
voltar isso. Eu não quero ficar nessa disputa entre política e judiciário,
entre judiciário e executivo, não. Se cada um cumprir sua função no país as
coisas vão ficar muito bem”, disse o presidente.
Cirurgia no quadril
Nesta semana, o presidente Lula cumpre agenda em Brasília.
Na sexta-feira (29), ele passará por cirurgia no quadril, por causa de artrose na
cabeça do fêmur, que é o desgaste na cartilagem que reveste as
articulações. Nos últimos meses, o presidente vem se queixando de dores com
mais frequência.
“A minha cirurgia é apenas para cuidar da saúde, eu quero
voltar a jogar bola, eu quero voltar a correr, eu quero voltar a fazer esteira,
eu quero voltar a fazer ginástica. E eu estou desde agosto do ano passado com
dor, dor para dormir, dor para levantar, para sentar, para ficar em pé”,
explicou Lula.
O presidente disse que está tranquilo e otimista com o
procedimento. “É uma cirurgia que a ciência domina bem, não tem nenhuma
novidade”.
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