quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Ministério Público Eleitoral (Rio de Janeiro) pede arquivamento de investigação contra o Deputado Thiago Gagliasso por crime de transfobia

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu o arquivamento do processo que investigava o deputado Thiago Gagliasso (PL) por suposto crime de transfobia praticado contra a deputada Dani Balbi (PCdoB), a primeira parlamentar trans da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A ação foi movida em março pelo próprio MPE após discurso de Gagliasso, em plenário, criticando o uso de banheiros comuns pela comunidade. A discussão aconteceu em cima de um projeto de lei da deputada que, por sua vez, não abordava o uso de banheiros, mas sim punições mais severas para casos de preconceito de gênero.

O arquivamento foi homologado pela desembargadora Kátia Valverde Junqueira, a partir da manifestação da Procuradoria Regional Eleitoral, órgão ligado ao MPE. De acordo com a decisão, o deputado, ao discursar, se referiu a um fato ocorrido nas dependências da Universidade de Brasília (UNB), e suas palavras não foram de menosprezo ou de discriminação à condição de transexual de Dani Balbi.

Ainda segundo o órgão, a própria deputada já havia relatado em depoimento que em momento algum se sentiu ameaçada ou intimidada, e que o investigado não havia feito menção à sua atuação ou realizado críticas pessoais, mas apenas combatia a proposta da parlamentar, sem qualquer ofensa direta ou indireta.

Entenda o caso

No dia 31 de março, durante sessão na Alerj, Dani Balbi discursava sobre o seu projeto que previa punição mais rígida para casos de preconceito por questões de gênero praticados por agentes públicos e estabelecimentos comerciais.

Thiago Gagliasso e outros parlamentares aproveitaram o momento para criticar o uso de banheiros femininos por pessoas do sexo masculino, algo que a deputada afirmou não ser tratado no projeto em questão.

Para exemplificar, Gagliasso citou o caso de uma estudante da UNB que, ao questionar a presença de uma pessoa de aparência masculina dentro de um banheiro feminino, foi duramente agredida.

“Eu acredito que todo mundo aqui concorda comigo que essa figura aqui (mostrando a foto) é uma figura masculina. Ou eu estou errado?”, questionou o deputado na época.

Thiago ainda citou casos em grandes eventos também com a presença de pessoas do sexo masculino no banheiro feminino. Para ele, essas situações consideradas “embaraçosas” colocariam em risco a segurança das mulheres nos estabelecimentos e em locais públicos, dando oportunidade para aproveitadores e para criminosos.

Após a decisão do MPE, o deputado declarou que confiava no resultado, pois jamais atacou Dani Balbi. O caso da UNB e o exemplo do banheiro, alega, se aplicam perfeitamente ao projeto, pois os estabelecimentos e agentes públicos seriam constrangidos de impedir o ingresso de figuras masculinas em banheiros femininos, “criando brechas para que estupradores e aproveitadores tivessem livre acesso a um local onde a privacidade e a segurança das mulheres devem ser asseguradas”.

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