O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança
Pública, Ricardo Capelli, afirmou que o Governo
Federal vai investir cerca de R$ 2 bilhões em um plano de segurança para Amazônia
Legal. A proposta prevê a criação de 34 novas bases de segurança, implantação
de um centro de comando da Força Nacional de Segurança e um centro de
cooperação internacional para troca de informações e ações com os países
vizinhos.
“Estamos construindo aqui no Brasil um plano ousado com
investimentos de cerca de R$ 2 bilhões para a Amazônia brasileira – chamado
Amazônia mais Segura e Soberana, com a implantação de 34 bases de segurança,
das quais 28 terrestres e seis fluviais”, disse Capelli durante a abertura da
13ª Semana de Segurança Cidadã e Justiça.
Capelli representou o ministro da Justiça e Segurança
Pública, Flávio Dino, no evento, realizado em parceria com o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo da Bahia. O objetivo é comemorar
a semana que termina no dia 29, com o compartilhamento de experiências de boas
práticas e projetos na área de segurança pública da América Latina e do Caribe.
“Temos os desafios de fazer as políticas dos estados atuarem
de forma articulada para enfrentar o crime que está cada vez mais organizado”,
disse. “O crime organizado não reconhece fronteiras geopolíticas. A gente
enfrenta o crime na Amazônia brasileira e ele espirra para o país ao lado.
Capelli disse que a pasta vai lançar um programa de combate
as organizações criminosas e defendeu uma atuação mais articulada das polícias
estaduais. Ele também citou uma reportagem de televisão que mostrou integrantes
de uma organização criminosa praticando treinamento com fuzis, na favela da
Maré, no Rio de Janeiro e destacou a necessidade de políticas estruturantes que
consigam promover o desenvolvimento como o melhor caminho para a prevenção do
crime.
“Temos a convicção de que precisamos ter medidas
estruturantes, apresentar alternativas para a juventude nas periferias,
especialmente para os jovens negros que são mais vulneráveis, eles são reféns
do crime organizado. Mas, ao mesmo tempo em que precisamos dar sequência as
medidas estruturantes, precisamos enfrentar um clima e uma situação imediata,
uma situação de guerra concreta que encontramos em algumas cidades do nosso
país,” disse.
O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, disse que a
instituição tem focado para ações que visam enfrentar situações de crime e
violência que impactam no bem-estar da população e também no crescimento da
economia. Um estudo do banco apontou que a criminalidade e a violência
representam cerca 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Doyle disse que a instituição vai lançar uma plataforma com
mais de 700 projetos e experiência exitosas na área de segurança, em temas como
violência infantojuvenil, contra a mulher, justiça penal, entre outros. Uma
dessas experiências, no Rio Grande do Sul, conseguiu reduzir em 45% o número de
homicídios de jovens de 15 a 24 anos, na localidade onde foi implementado.
“Nosso propósito é ajudar a alinhar as políticas de
segurança com esse conhecimento científico e as evidências positivas de boas
práticas. No Brasil, temos uma grande parceria com o Ministério da Justiça e
diversas entidades em que todos somam mais de US$ 750 milhões em 12 projetos”,
disse Doyle. “Essa plataforma é um espaço para que autoridades e membros de
outras organizações possam também contribuir, aprender um com o outro, porque o
objetivo do diálogo regional é juntarmos todos, para ouvir e compartilhar as
coisas que funcionam e as que não funcionam”, completou.
Com informações da Agência Brasil
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