Atacante Rayan brilha na primeira etapa, mas Seleção se desencontra nos 45 minutos finais
O Brasil estreou com derrota na Copa do Mundo sub-17, neste sábado (11/11/2023), em Jacarta, na Indonésia. A Seleção abriu 2 a 0 com amplo domínio, mas voltou irreconhecível para o segundo tempo e tomou uma virada inesperada para o Irã. Atual campeã e uma das favoritas ao título, a equipe brasileira iniciou a trajetória na competição com tropeço por 3 a 2.
ÓTIMO PRIMEIRO TEMPO
A primeira etapa da partida foi completamente dominada pela Seleção Brasileira. O Brasil saiu na frente com um belíssimo gol em jogada ensaiada aos 28 minutos. Lucas Camilo cobrou escanteio, Lorran fez um corta-luz e deixou a bola chegar limpa para Rayan, promessa do Vasco, chutar bonito, de primeira, no ângulo.
Nos acréscimos, a equipe treinada por Phelipe Leal ampliou com gol contra de Abolfazl Zamani. Depois de mais uma jogada envolvendo Lorran e Rayan, o iraniano desviou a bola contra o próprio gol.
SEGUNDO TEMPO IRRECONHECÍVEL
O Brasil tomou o primeiro susto logo no início da segunda etapa, aos nove minutos, quando o Irã descontou com gol de Yaghoub Barage após o zagueiro Da Mata afastar mal a bola. A partir de então, os iranianos começaram a dominar a partida. Aos 24 minutos, veio o empate. O goleiro Shakouri acertou lançamento preciso e deixou o atacante Kasra Taheri, que entrou na segunda etapa, frente a frente com Philippe Gabriel para chutar com precisão e marcar o gol de empate. A virada não tardou, veio apenas três minutos depois. Em contra-ataque bem construído, Esmaeil Gholizadeh anotou o tento da vitória.
A Seleção Brasileira jogou a partida com Phillipe Gabriel, Pedro Lima (Vitor Reis), Vitor Nunes, Da Mata e Souza (Esquerdinha); Rayan, Lucas Camilo (Riquelme), Dudu, Lorran (Luighi) e Sidney; Kauã Elias (Estevão).
O Brasil está no Grupo C, que também tem Irã, Inglaterra e
Nova Caledônia. A Seleção Brasileira faz o segundo jogo nesta edição da Copa do
Mundo na terça-feira (14), contra a Nova Caledônia. Atrás apenas da Nigéria, o
Brasil é o segundo maior campeão da história do torneio, com quatro títulos
(1997, 1999, 2003 e 2019).
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