sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Preço da gasolina cai pela 11ª semana consecutiva

O preço da gasolina vendida nos postos de combustíveis caiu pela 11ª queda semanal seguida, de acordo com a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor médio passou de R$ 5,65 para R$ 5,63 nas bombas do país. É o menor patamar desde agosto.

O preço do diesel, que semana passada ficou estável em R$ 6,13 por litro, caiu e chegou a R$ 6,12 . O etanol caiu pela terceira semana, de R$ 3,56 para R$ 3,54. A pesquisa da ANP se refere aos dias 5 e 11 de novembro.

Segundo a ANP, o maior preço da gasolina encontrado no país foi no Amazonas, vendida em média a R$ 7,70.

Hoje mais cedo, a Petrobras, durante teleconferência com analistas para falar sobre os resultados financeiros do terceiro trimestre, disse esperar aumento na demanda de gasolina e diesel no Brasil até o fim de 2024. A afirmação foi feita por William França, diretor de Processos Industriais e Produtos da estatal. A venda de derivados no mercado brasileiro teve alta de 1,3% no terceiro trimestre na comparação anual. Diesel avançou 2,2%, assim como gasolina (+2,7%) e querosene de aviação, o QAV (+6,1%).

– Estamos sendo muito demandados pela área de logística. Aumentamos a eficiência em nossas refinarias para aumentar a produção de diesel, que responde por 40% do que produzimos de derivados – disse França.

Para Claudio Schlosller, diretor de Logística, o cenário de preços está cercado de incertezas. Ao lembrar da redução da gasolina nas refinarias que foi feita em outubro, disse que a companhia sempre avalia os movimentos no mercado e que, se o preço atual se mantiver no atual patamar, poderá fazer reduções.

– A nossa política de preços tem como objetivo mitigar a volatilidade. Agora estamos vivendo um momento de incerteza tanto na oferta como na demanda, incertezas com a economia chinesa e conflitos geopolíticos em aberto. É um ambiente muito complexo – afirmou Schlosller.

Segundo dados da Abicom, que reúne os importadores, os preços de gasolina e diesel vendidos pela Petrobras estão acima do mercado internacional desde o último dia 8 deste mês. Ontem, por exemplo, a gasolina comercializada pela estatal estava 2% acima do cobrado no exterior; e o diesel, 7%.

No evento com analistas, Sergio Caetano Leite, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, também disse que o setor de óleo e gás vive ambiente externo adverso. Ele citou a queda de 14% na cotação do petróleo, a redução de 7% no valor do real frente ao dólar e o recuo de 16% nas margens de venda do diesel ao longo do terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

-Isso impacta os resultados de todas as empresas – afirmou Leite. – Foi um trimestre de alinhamento da companhia rumo a um futuro mais resiliente mantendo o investimento em áreas tradicionais como petróleo e gás e dando início a novas áreas.

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, disse, na abertura da teleconferência com investidores, na manhã desta sexta-feira, que em doze meses a estatal vai colocar em operação quatro novas plataformas. Isso deve elevar a capacidade de produção em 630 mil barris. Dessas quatro unidades, uma deve entrar em operação até dezembro.

– Continuamos com foco no pré-sal. E estamos indo rumo à economia de baixo carbono, de descarbonização e transição energética. Toda a empresa está nessa sintonia – disse Prates.

A companhia também informou, em fato relevante, que reduziu a previsão de investimento para 2023 de US$ 16 bilhões, conforme estava planejado anteriormente, para US$ 13 bilhões.

Segundo a estatal, a queda se deve ao cenário desafiador enfrentado pelo mercado fornecedor no contexto inflacionário pós-pandemia, que influenciou a capacidade de suprimento da demanda crescente de recursos críticos para a indústria de óleo e gás.

Com informações de O Globo.

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