Paulo Maluf mantinha dinheiro desviado de obras da Prefeitura de Sao Paulo, segundo MPF (ministério público federal); ex-prefeito foi condenado em 2017 pelo STF (supremo tribunal federal)
São Paulo — O Tribunal Penal Federal da Suíça determinou o
repatriamento de US$ 16,3 milhões que pertenciam ao ex-deputado federal e
ex-prefeito da capital Paulo
Maluf e estavam bloqueados em contas bancárias daquele país.
A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal (MPF) haviam procurado o órgão suíço para reaver bens do ex-prefeito, condenado em 2017 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por desvio de verbas da Prefeitura de São Paulo na construção do Túnel Ayrton Senna e da Avenida das Águas Espraiadas (atual Jornalista Roberto Marinho), entre 1997 e 1998.
O Supremo havia autorizado as iniciativas para repatriar o dinheiro em 2014. O MPF vinha traçando estratégias para obter sucesso junto às autoridades suíças desde então. No ano passado, os procuradores do caso firmaram uma cooperação com a AGU.
A decisão suíça ocorreu no dia 19 de setembro, mas só foi
divulgada por AGU e MPF nessa quinta-feira (7/12/2023).
Em janeiro, em
outra decisão contra Maluf, a Justiça da Ilha de Jersey autorizou o BTG a
adquirir ações da Eucatex, empresa da família de Maluf, que foram
adquiridas por empresas de fachada em um esquema de lavagem de dinheiro,
segundo o Ministério Público
de São Paulo (MPSP).
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