A imprensa recebeu detalhes dos alvos: Usina Cupim, Fazenda Pedra Negra, Itaóca, Olinda, Sítio Lorena, São Cristão, Campo da Cidade, entre outras.
A imprensa recebeu a informação de que um grupo sem-terra está na região Norte Fluminense e planeja ocupar fazendas em Campos. No último fim de semana, policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Campos) que reforçaram o policiamento na Usina Cupim, em Ururaí, por terra e pelo ar, com patrulhamento aéreo, após a denúncia de ocupação.
Até então, nenhuma ocupação foi registrada oficialmente. Ainda no final de semana, a PM informou que o policiamento continuaria mantido. A informação recebida pelo Campos 24h aponta as terras alvos dos invasores: Usina Cupim, Fazenda Pedra Negra, Itaóca, Olinda, Sítio Lorena, São Cristão e Campo da Cidade. Aproximadamente metade desta área estaria ocupada com produção de cana-de-açúcar.
As terras da Usina Cupim foram arrendadas pela Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro, a Coagro, em 2018.
Além destas, há denúncias de que as ocupações aconteçam também nas Fazendas São Luiz, em Ururaí; Barra, em Ururaí; São Jorge, próximo a Quissamã; Floresta, Conceição, Quinta e Veiga, entre Martins Lage e Barcelos; Guandu; Periquito e Boa Vista, em Travessão e São Cristovão, em Conselheiro Josino.
Relembre o caso
Depois do sistema de inteligência da PM identificar uma suposta organização
para invasão de terras, o órgão iniciou, no final de semana, em Campos, o
patrulhamento aéreo na Zona Rural do Município com o objetivo de proteger
terras e evitar invasões. A PM atua, também, em terra, após receber denúncias
de que a área da Coagro, arrendada em 2018 da Usina Cupim, em Ururaí, seria
invadida.
Na ocasião o presidente da Coagro, Frederico Paes, se
pronunciou sobre o fato e defendeu que as terras são produtivas.
"Hoje houve uma tentativa de invasão de uma propriedade do grupo Othon
arrendada à COAGRO desde 2018, com contrato vigente até 2030.
Estas fazendas estão produtivas, sendo ocupadas por diversos cooperados da COAGRO. A tentativa foi praticada por um grupo de “Sem Terras”.
Com apoio da Polícia Militar e da equipe de segurança
patrimonial, conseguimos desmobilizar. Não somos contra a Reforma Agrária
dentro da Lei, mas somos contra invasões criminosas. Iremos lutar e nos
mobilizar sempre contra essa prática em terras dos nossos parceiros e
cooperados", informou Paes.
Com informações Campos 24 horas
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