quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Deputado Estadual e Presidente da ALERJ Rodrigo Bacellar faz balanço do ano legislativo na última sessão do ano

Numa sessão em clima de festa e com muitas fotos, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, usou a parte final da ordem do dia para fazer um balanço do ano legislativo. Além da divulgação das atividades realizadas, ele falou sobre ações do Parlamento e o trabalho conjunto dos deputados, que permitiu que fossem realizadas 132 sessões e elaborassem 2.691 projetos.

Frente a ansiedade dos deputados, que já aguardavam pela festa de confraternização, marcada para o restaurante Assador, no Aterro do Flamengo, o chefe do Legislativo acelerou sua apresentação. Fez destaque para criação da Sala Lilás, em auxílio às vítimas de violência doméstica, a instalação de cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e a recuperação do próprio Palácio Tiradentes, sede histórica da Alerj, que fechou o ano legislativo e abrirá o de 2024, em 6 de fevereiro, como antecipou.  

O presidente lembrou do protagonismo feminino, pois o número de deputadas na Mesa Diretora mais que dobrou, saltando de duas para cinco. Além disso, a Assembleia, hoje, tem a maior bancada de mulheres de sua história, com 15 parlamentares.

“O balanço legislativo é o melhor possível. O resultado disso é que temos um recorde de maior número de aprovação de projetos em todas as comissões, em especial na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). E, acima de tudo, demos base de sustentação ao governo. O Rio de Janeiro precisava resgatar seu respeito e, num momento de crise financeira, nós estamos conseguindo em harmonia com os outros poderes fazer o Estado sobreviver a esse momento difícil”, comentou o presidente da Alerj.

Em seu discurso, Bacellar também afirmou que o Parlamento aprovou leis voltadas à população carente, além de incentivos aos mais diversos setores do comércio, da indústria e da agricultura familiar, com a renovação de benefícios fiscais, visando à geração de emprego e renda.

Entre essas leis, destaca-se a “Lei Gui” (Lei 10.142/23), proposta por meio do app LegislAqui, pela mãe do menino Guilherme Gandra, que tem epidermólise bolhosa – uma doença considerada rara. A nova medida cria uma pensão para ajudar os familiares no tratamento dos pacientes que têm esse tipo de enfermidade. Também ganhou destaque a chamada “Lei Vini Jr” (10.053/23), de combate ao racismo nos estádios.

“Votamos medidas para ajudar o governo estadual a gerar receitas e minimizar a questão do déficit financeiro projetado para o próximo ano. Encerro 2023 com um afetuoso e sincero agradecimento às deputadas e aos deputados pelo apoio e comprometimento ao longo deste ano para uma efetiva atuação desta Casa em defesa da população do Estado do Rio”, disse.

Bacellar fez questão de mandar um recado para o governo dizendo que, apesar da boa relação com o Executivo, “jamais iria permitir que deixássemos de exercer nosso papel”. “São muitas ações nas mais diversas áreas e sem fugir dos debates sensíveis e polêmicos. Esse foi um dos meus compromissos quando assumi a presidência em fevereiro”, lembrou. E concluiu:

“Gostaria de pontuar que temos procurado zelar pela harmonia e independência entre os poderes. Vale destacar, ainda, a salutar relação que criamos ao longo deste ano, com base no respeito à pluralidade do Parlamento em suas mais diversas correntes políticas, trabalhando sempre pelo consenso no Legislativo, mesmo nos debates mais acalorados. Meu muito obrigado pela compressão de todos e todas”.

Trabalho nas comissões

Em 2023, as 37 comissões permanentes da Casa realizaram um total de 209 Reuniões Ordinárias, 174 Reuniões Extraordinárias e 159 audiências públicas. Foram feitos 1.404 pareceres em plenário. Entre os destaques do trabalho deste ano, a Comissão de Normas Internas e Proposições Externas realizou audiência pública de debate de projeto de iniciativa popular que foi sugerido pelo aplicativo da Alerj, o LegislAqui, ferramenta de participação popular, criada pela Assembleia Legislativa para dar vez à participação popular no Parlamento.

Nas ações de solidariedade, teve campanha para doação de sangue, juntamente com o Hemorio, na sede da Casa; e a campanha de coleta de tampas plásticas a serem transformadas em cadeiras de rodas para doação.


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