Em função dos recentes ataques de criminosos a moradores de
Copacabana, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio
(Alerj) decidiu em sessão extraordinária, nesta quarta-feira, convidar o novo
secretário estadual de Segurança Pública, Victor César dos Santos, para que ele
exponha seu plano de contenção contra a violência no Rio de Janeiro.
Os deputados já decidiram formar uma força-tarefa, que
incluiria representantes do Legislativo, Executivo, Judiciário, além do
município do Rio, para buscar alternativas conjuntas. Isto porque o
requerimento oficial do convite ao secretário, apresentado por Átila Nunes
(MDB), pretende que ele esclareça sobre providências contra o aumento da
violência na Região Metropolitana do Rio como um todo e na Baixada Fluminense.
“Se chegou a um ponto, realmente, em que não basta uma
decisão isolada da polícia, militar ou civil. Temos que envolver também as
autoridades municipais, Ministério Público, Poder Judiciário. Chegou-se a um
ponto insustentável”, disse Nunes, durante a sessão, convocando o presidente da
Casa. “Não vamos nos furtar, nos silenciar. Eu acho que a prioridade é a
segurança pública, como eu já falei. Temos que enfrentar aqui, independente da
bandeira, todo mundo junto”, respondeu Rodrigo Bacellar.
Vitor Santos não tem nem uma semana de empossado, portanto,
não tem equipe estruturada. Por esta razão, os deputados optaram por um convite
ao invés de uma convocação. Segundo Márcio Gualberto (PL), presidente da
comissão, a explosão da violência que a população do Rio vem sofrendo nos
últimos tempos deixa clara a importância da união de todas as frentes.
“O problema é muito complexo e não é somente de polícia, envolve legislação. A
nossa legislação é um problema hoje em dia. A polícia tem agido, mas ela tem
seus limites”, explicou o deputado.
A expectativa é que a primeira reunião da força-tarefa
aconteça ainda este ano, antes do recesso do parlamento. Entretanto, um debate
maior está marcado para o próximo dia 11, com representantes da Câmara dos
Deputados, Alerj, Câmara de Vereadores do Rio, ministérios públicos Federal e
Estadual, Judiciário e Defensoria Pública.
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