O rebaixamento do Santos para a Série B do Brasileirão – o
primeiro da história do clube – terminou com um quebra-quebra pela cidade.
Ônibus, veículos particulares e até uma ambulância foram queimados durante a
fúria da torcida.
De acordo com o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros,
os torcedores colocaram fogo em seis ônibus municipais, seis carros e uma
ambulância. A Polícia Militar tentou conter a violência com bombas de efeito
moral. Até um helicóptero foi usado.
Do lado de fora da Vila Belmiro, santistas arremessaram
pedras em direção a um dos portões de acesso ao estádio. Os policiais tiveram
dificuldade para conter a violência. A PM decidiu dispersar as confusões com
gás de pimenta e bombas de efeito moral, o que deixou torcedores, funcionários
e jornalistas com dificuldade para respirar dentro do estádio. Um helicóptero
da PM permaneceu sobrevoando o estádio.
Também do lado de fora, o corpo de bombeiros precisou
intervir após a série de morteiros atirado na rua à frente da Vila Belmiro e
carros queimados. Os torcedores tiveram sua saída das arquibancadas restritas,
até serem conduzidos pela PM cerca de 50 minutos após o término da partida.
Muitos tiraram suas camisas e cobriram suas faces, diante da fumaça que cobria
o estádio.
Dentro do estádio, morteiros foram atirados no campo da Vila
Belmiro após a partida. Assim que Lucero marcou o segundo gol do Fortaleza, os
gritos de insatisfação à diretoria santista – que foram crescendo ao longo que
o drama da equipe se ampliava – atingiram seu ápice: ameaças de cadeiras
quebradas na Vila Belmiro e bombas em direção ao gol defendido por João Paulo.
Torcedores tiveram de ser contidos pelo policiamento e
seguranças da Vila Belmiro. Alguns, mais revoltados, arremessaram assentos no
gramado e placas de vidro. Outros pediram que nada fosse atirado e até brigaram
entre si.
Os jogadores permaneceram poucos minutos sentados no círculo
central do gramado, desolados enquanto eram xingados. Depois, desceram ao
vestiário escoltados por policiais e seguranças do clube sem que fossem
atingidos. “Time sem-vergonha”” foi o insulto mais leve que os atletas ouviram
dos torcedores. Santista, o técnico Marcelo Fernandes chorou sozinho sentado no
banco de reservas.
Com informações do Metrópoles.
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