Segundo as investigações, o grupo econômico teve grande
projeção no cenário carioca ao emitir debêntures, ofertadas publicamente sem
autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ‘captando centenas de
milhões de reais’.
A Polícia Federal (PF) iniciou na quarta-feira (6/12/2023) no Rio
de Janeiro a Operação Lóris, contra a empresa Petra Gold, por crimes
financeiros e de lavagem de dinheiro. Agentes saíram para cumprir 1 mandado de
busca e apreensão na casa de Eduardo Monteiro Wanderley, dono e CEO da firma.
A Petra Gold é uma empresa conhecida no mercado financeiro
por trabalhar com aplicações em debêntures — títulos de dívidas de empresas, de
médio e longo prazos, emitidos para financiar projetos, aumentar lucros e
reestruturar dívidas.
Em seu auge financeiro, o grupo investiu em cultura e em
esportes. Wanderley mandou comprar um teatro no Leblon, inaugurado em junho de
2019; patrocinou os museus de Arte do Rio (MAR) e de Arte Moderna (MAM); e impulsionou
a carreira de artistas e pilotos.
“A organização criminosa também patrocinou eventos com o
propósito de difundir o nome do grupo”, afirmou a PF.
Operação irregular
Mas, segundo as investigações, o grupo econômico emitia e
ofertava as debêntures sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), “captando centenas de milhões de reais”. Em 2021, a CVM chegou a proibir
a atuação da empresa nesse tipo de investimento.
Ao comprarem esses papéis, os investidores teriam o direito
de crédito sobre a companhia e receberiam remunerações a partir dos juros. A
promessa era de 1,3% de rendimento ao mês.
Em janeiro, a Petra Gold já era investigada pela
Polícia Civil do RJ por suspeita de estelionato e organização criminosa.
Segundo as denúncias, a instituição que atua no mercado financeiro desde 2016
impediu o resgate de valores aplicados por clientes. O total retido
ultrapassava R$ 3,5 milhões.
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