A deputada estadual Carla Machado entrou em litígio com o PT
e pode estar de malas prontas para o União Brasil. A mudança passaria por um
convite do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo
Bacellar (PL), para que dispute a prefeitura de Campos, em 2024, pela legenda.
Ainda que oficialmente não tenha trocado de sigla, como já
anunciado, há tempos Bacellar vem ditando as regras no União, alinhando
nominatas e candidaturas majoritárias em diversas cidades do estado.
Ex-prefeita de São João da Barra em quatro ocasiões – em
2022 ela renunciou ao cargo para disputar uma vaga na Alerj –, Carla Machado
hoje estaria mais bem avaliada em Campos, e essa seria a senha para a troca.
O problema é que o PT já tem um nome para a cidade:
Jefferson Manhães, reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF). Desta forma,
Carla ficaria sem espaço e o destino seria mesmo o adeus. Mas dificuldade está
justamente aí. A Executiva Estadual não está disposta a facilitar sua saída.
Segundo fontes, ela vem se isolando internamente e estaria
até mesmo forçando uma expulsão. O balão de ensaio teria sido a sessão do
último dia 22, quando votou a favor da concessão do Título de Cidadã do Rio de
Janeiro para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, proposta pela bolsonarista
Índia Armelau (PL).
“Não vamos expulsar ninguém dessa forma”, diz um integrante
da cúpula partidária. Na Alerj, ninguém comenta o assunto abertamente O
presidente Estadual do PT, João Maurício de Freitas, porém, não confirma a
saída da parlamentar, mas admite que de fato ela quer ser candidata na cidade
do Norte Fluminense.
Segundo ele, o voto em favor de Michele Bolsonaro teria sido
fruto de um acordo, já Carla que vai propor a Medalha Tiradentes para Gleisi
Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT. A controvérsia é que a
deputada se posicionou contra a orientação do voto de bancada, que foi pela
rejeição ao projeto.
“Carla Machado foi nossa primeira suplente na Alerj, em
2014. Trocou de partido e depois voltou. Esse assunto da saída não está na
pauta”, garante Freitas. Só que nos bastidores ela não é vista como uma petista
raiz, ao contrário de Jefferson Manhães. Já transitou pelo antigo PMDB (hoje
MDB), PDT e PP.
O PT também vem fazendo uma consulta jurídica para saber se
de fato a parlamentar poderia concorrer em Campos. Como teve duas gestões
consecutivas em São João da Barra, questiona-se se ela poderia ser candidata
numa cidade vizinha.
Procurada, a assessoria da deputada Carla Machado informou
que ela não estaria disponível para dar entrevistas por conta de um compromisso
que tem todas as segundas-feiras. Negou que ela esteja saindo do PT e informou
que já foi publicado no Diário Oficial da Alerj o projeto de resolução propondo
a Medalha Tiradentes para Gleisi Hoffmann.
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