A transexual Viviany Beleboni, 26, que interpretou a crucificação, disse estar aterrorizada com as ameaças recebidas, mas que não se arrepende.
O gesto ofensivo da militância homossexual contra os símbolos cristãos entrou no radar do Ministério Público Federal (MPF), que investigará a manifestação a pedido de parlamentares.
Rodrigo Delmasso (PTN-DF), deputado distrital, entrou com uma representação no MPF alegando crime de intolerância, de acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja. Delmasso é pastor da Igreja Sara Nossa Terra no Distrito Federal
Outro que se posicionou cobrando providências, e apresentou uma representação no MPF, foi o senador Magno Malta (PR-ES). Em um discurso no plenário do Senado, Malta disse que os ativistas gays “passaram do limite” em seu direito a protestar, e fizeram ofensas graves aos símbolos de uma religião.
“Expresso o meu repúdio, a minha insatisfação à maneira indigna como se comportaram, afrontando uma sociedade cristã deste país. Dois anos atrás eles [ativistas gays] foram à avenida e levaram símbolos religiosos, da Igreja Católica e o usaram em posição sexual, em pleno desrespeito a um povo, os católicos deste país. Mas no final de semana passado, eles passaram dos limites”, afirmou o senador, que também enviou um ofício à Petrobras e à Caixa Econômica Federal questionando o valor gasto no patrocínio ao evento.
O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, emitiu nota sobre o episódio. "Entendo que quem sofre se sente como Jesus na cruz. Mas é preciso cuidar para não banalizar ou usar de maneira irreverente símbolos religiosos, em respeito à sensibilidade religiosa das pessoas. Se queremos respeito, devemos respeitar", disse.
Na madrugada da segunda (8/6/15), o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC) postou mensagens em uma rede social criticando a manifestação. Ele acusou os organizadores da parada de debocharem da fé cristã e disse que, ao ser contrário a esse tipo de ato, não exerce preconceito nem intolerância, somente a liberdade de expressão e religiosa.
Presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP, Marcelo de Oliveira Fausto Figueiredo não vê crime no ato. "Foi uma manifestação forte, mas a meu ver estava dentro da liberdade de expressão."
O transexual que ficou “pregado” à cruz durante a Parada Gay, Viviany Beleboni, 26 anos, afirmou ao G1 que seu gesto tinha a intenção de “representar a agressão e a dor que a comunidade LGBT tem passado”.
“Nunca tive a intenção de atacar a igreja. A ideia era, mesmo, protestar contra a homofobia”, disse, afirmando que é espírita.
Ao final, Beleboni diz que a mensagem “basta de homofobia” que estampou a cruz onde estava, é o resumo do que pretendia transmitir: “Usei as marcas de Jesus, que foi humilhado, agredido e morto. Justamente o que tem acontecido com muita gente no meio GLS, mas com isso ninguém se choca. […] As pessoas não sabem ler? Coloquei a placa justamente para ficar claro que era um protesto. E mais: tudo bem encenar a paixão de cristo, mas quando é um travesti não pode, não é?”, questionou.
O gesto ofensivo da militância homossexual contra os símbolos cristãos entrou no radar do Ministério Público Federal (MPF), que investigará a manifestação a pedido de parlamentares.
Rodrigo Delmasso (PTN-DF), deputado distrital, entrou com uma representação no MPF alegando crime de intolerância, de acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja. Delmasso é pastor da Igreja Sara Nossa Terra no Distrito Federal
Outro que se posicionou cobrando providências, e apresentou uma representação no MPF, foi o senador Magno Malta (PR-ES). Em um discurso no plenário do Senado, Malta disse que os ativistas gays “passaram do limite” em seu direito a protestar, e fizeram ofensas graves aos símbolos de uma religião.
“Expresso o meu repúdio, a minha insatisfação à maneira indigna como se comportaram, afrontando uma sociedade cristã deste país. Dois anos atrás eles [ativistas gays] foram à avenida e levaram símbolos religiosos, da Igreja Católica e o usaram em posição sexual, em pleno desrespeito a um povo, os católicos deste país. Mas no final de semana passado, eles passaram dos limites”, afirmou o senador, que também enviou um ofício à Petrobras e à Caixa Econômica Federal questionando o valor gasto no patrocínio ao evento.
O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, emitiu nota sobre o episódio. "Entendo que quem sofre se sente como Jesus na cruz. Mas é preciso cuidar para não banalizar ou usar de maneira irreverente símbolos religiosos, em respeito à sensibilidade religiosa das pessoas. Se queremos respeito, devemos respeitar", disse.
Na madrugada da segunda (8/6/15), o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC) postou mensagens em uma rede social criticando a manifestação. Ele acusou os organizadores da parada de debocharem da fé cristã e disse que, ao ser contrário a esse tipo de ato, não exerce preconceito nem intolerância, somente a liberdade de expressão e religiosa.
Presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP, Marcelo de Oliveira Fausto Figueiredo não vê crime no ato. "Foi uma manifestação forte, mas a meu ver estava dentro da liberdade de expressão."
O transexual que ficou “pregado” à cruz durante a Parada Gay, Viviany Beleboni, 26 anos, afirmou ao G1 que seu gesto tinha a intenção de “representar a agressão e a dor que a comunidade LGBT tem passado”.
“Nunca tive a intenção de atacar a igreja. A ideia era, mesmo, protestar contra a homofobia”, disse, afirmando que é espírita.
Ao final, Beleboni diz que a mensagem “basta de homofobia” que estampou a cruz onde estava, é o resumo do que pretendia transmitir: “Usei as marcas de Jesus, que foi humilhado, agredido e morto. Justamente o que tem acontecido com muita gente no meio GLS, mas com isso ninguém se choca. […] As pessoas não sabem ler? Coloquei a placa justamente para ficar claro que era um protesto. E mais: tudo bem encenar a paixão de cristo, mas quando é um travesti não pode, não é?”, questionou.
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