assembleia. Decisão de retorno foi tomada nesta
segunda-feira, com assembleias em todo o país, inclusive no sindicato em Campos.
Nesta segunda-feira, após dois meses de negociações, os
bancários aceitaram a última proposta da Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) e a categoria decidiu pelo fim da greve, iniciada no último dia seis.
Nesta terça-feira atendimento nas agências bancárias recomeça à partir das 10h.
Em todo o país foram realizadas assembleias para discutir o reajuste salarial
de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de
correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários em Campos,
Hugo Diniz, esta foi uma greve difícil, porém vitoriosa. “O cenário econômico
no país impossibilitou maiores avanços no reajuste salarial. Mas conseguimos
derrubar mais uma vez os banqueiros, pois os bancários, desta vez, tanto dos
bancos privados, quanto dos públicos, estavam unidos”, comentou o presidente,
lembrando que pelo 12º ano consecutivo, a categoria conseguiu um reajuste real
de salário, um ganho acumulado de 20%.
Hugo lembrou ainda que outro avanço na negociação da última
sexta-feira (23), entre a Fenaban e o Comando de Greve, foi o de os bancos
aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total
de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas.
“Assim, após a volta ao trabalho, os bancários compensariam, no máximo, uma hora
por dia útil, até o dia 15 de dezembro” explicou.
Pauta: A greve da categoria completou ontem 21
dias. Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975 agências no país
chegaram a fechar as portas. Inicialmente, os bancários pediam reajuste de 16%
e um piso salarial de R$ 3.299,66, além de participação nos lucros em torno de
três salários, entre outros benefícios.
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