quarta-feira, 28 de outubro de 2015

"Bancários conseguem 10% e retornam ao trabalho!"

assembleia. Decisão de retorno foi tomada nesta segunda-feira, com assembleias em todo o país, inclusive no sindicato em Campos
assembleia. Decisão de retorno foi tomada nesta segunda-feira, com assembleias em todo o país, inclusive no sindicato em Campos.

                   Nesta segunda-feira, após dois meses de negociações, os bancários aceitaram a última proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a categoria decidiu pelo fim da greve, iniciada no último dia seis. Nesta terça-feira atendimento nas agências bancárias recomeça à partir das 10h. Em todo o país foram realizadas assembleias para discutir o reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.

                   Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários em Campos, Hugo Diniz, esta foi uma greve difícil, porém vitoriosa. “O cenário econômico no país impossibilitou maiores avanços no reajuste salarial. Mas conseguimos derrubar mais uma vez os banqueiros, pois os bancários, desta vez, tanto dos bancos privados, quanto dos públicos, estavam unidos”, comentou o presidente, lembrando que pelo 12º ano consecutivo, a categoria conseguiu um reajuste real de salário, um ganho acumulado de 20%.
                  Hugo lembrou ainda que outro avanço na negociação da última sexta-feira (23), entre a Fenaban e o Comando de Greve, foi o de os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. “Assim, após a volta ao trabalho, os bancários compensariam, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro” explicou.

Pauta: A greve da categoria completou ontem 21 dias. Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975 agências no país chegaram a fechar as portas. Inicialmente, os bancários pediam reajuste de 16% e um piso salarial de R$ 3.299,66, além de participação nos lucros em torno de três salários, entre outros benefícios.

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