sexta-feira, 12 de abril de 2013

MAIS UMA VEZ NA BERLINDA!


  Nas últimas semanas, presenciamos a briga entre diversos movimentos sociais após a escolha do pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Os protestos se devem às declarações polêmicas do parlamentar sobre negros e homossexuais, baseadas em sua interpretação bíblica.
  Desde a escolha de Feliciano - que cabe ressaltar, foi parte de um acordo com diversos partidos, inclusive o PT - para a Comissão, manifestações se proliferam pelo país, a mídia dá ampla cobertura a todos os capítulos desta novela que está longe de ter um fim. Simples cortina de fumaça.
  Por trás disso tudo está a escolha dos deputados petistas João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados no processo do Mensalão, para a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Câmara. Não entrarei no mérito da inocência/condenação dos envolvidos, mas é algo ruim para a imagem do Parlamento, pra não dizer contraditório, colocar estes deputados na referida comissão na condição na qual atualmente estão.
  A regra da partilha foi alterada, estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo perderão receitas, sendo que estes mesmos estados ameaçaram ingressar com ações de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a mudança. Depois de Feliciano, o assunto saiu da mídia.

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