Nas últimas semanas, presenciamos a briga entre diversos movimentos
sociais após a escolha do pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP)
para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos
Deputados. Os protestos se devem às declarações polêmicas do parlamentar
sobre negros e homossexuais, baseadas em sua interpretação bíblica.
Desde a escolha de Feliciano - que cabe ressaltar, foi parte de um
acordo com diversos partidos, inclusive o PT - para a Comissão,
manifestações se proliferam pelo país, a mídia dá ampla cobertura a
todos os capítulos desta novela que está longe de ter um fim. Simples
cortina de fumaça.
Por trás disso tudo está a escolha dos deputados petistas João Paulo
Cunha e José Genoíno, condenados no processo do Mensalão, para a
Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Câmara. Não
entrarei no mérito da inocência/condenação dos envolvidos, mas é algo
ruim para a imagem do Parlamento, pra não dizer contraditório, colocar
estes deputados na referida comissão na condição na qual atualmente
estão.
A regra da partilha foi alterada, estados como Rio de
Janeiro e Espírito Santo perderão receitas, sendo que estes mesmos
estados ameaçaram ingressar com ações de inconstitucionalidade no
Supremo Tribunal Federal contra a mudança. Depois de Feliciano, o
assunto saiu da mídia.
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