Frank Aguiar afirma que fazer política no Piauí sempre
foi um sonho.
Que o cantor Frank Aguiar é um artista de sucesso em todo o
Brasil não é novidade para ninguém, mas vai muito além disso. Ele é
um político comprometido com as causas sociais e empenhado em fazer a boa
política por onde passa. Filiado ao PRB da capital do Piauí,
Teresina, desde novembro deste ano, Frank Aguiar afirma que está
pronto para fazer o bem e realizar um sonho antigo, que é utilizar a política
como meio de transformação social na terra onde nasceu.
O novo republicano entrou para a política em 2006, quando
foi eleito deputado federal com mais de 140 mil votos no Estado de São Paulo.
Dois anos depois, aceitou o desafio de concorrer nas eleições municipais em São
Bernardo do Campo como vice-prefeito, e venceu, sendo reeleito em 2012. Agora
filiado ao PRB Piauí, Frank Aguiar afirma que está pronto para
servir ao povo piauiense por meio da política.
ENTREVISTA:
Agência PRB Nacional – Olá, deputado! Obrigado por
atender nosso pedido de entrevista. Em nome da Agência PRB Nacional, seja
bem-vindo ao nosso partido.
Frank Aguiar - Eu que agradeço. O PRB é
um partido que sempre tive uma simpatia muito grande. Eu não sei porque ainda
não tinha me filiado, mas tudo tem sua hora, está escrito, e Deus sabe do
momento de cada ação nossa.
Agência PRB Nacional – Antes de começar a entrevista,
conte como está sua situação em São Bernardo do Campo. Você deixou o cargo de
vice-prefeito?
Frank Aguiar - Não! Eu continuou como
vice-prefeito de São Bernardo do Campo. A legislação eleitoral me permite fazer
essa transferência de domicílio eleitoral e cumprir o mandato para o qual fui
eleito até o final de 2016. A única diferença é que não serei candidato
nas eleições do próximo ano lá no município.
Agência PRB Nacional – Por que mudar o domicílio
eleitoral para Teresina? O senhor será candidato em 2016 ou o projeto é para
2018?
Frank Aguiar - A princípio eu não serei
candidato. Eu estava sendo muito especulado para ser candidato em São Bernardo
do Campo, porém, meu sonho é fazer política no meu estado e por isso
resolvi mudar minha filiação para Teresina. Como nós já temos pré-candidato e
eu não tinha intenção de causar desgastes no grupo, até porque eu sou muito
leal ao time do nosso governo municipal. É preciso ter esses compromissos de
lealdade e ética, principalmente com o grupo político que a gente faz parte.
Então, para não gerar nenhuma desconfiança, desconforto para nossa base, eu
antecipei uma decisão minha de transferir meu domicílio eleitoral para minha
terra. Fazer política onde eu nasci alimenta um sonho que tenho de ajudar o
povo do meu estado a ter uma vida melhor. Estive em São Paulo e prestei bons
serviços ao estado que me acolheu, que eu tanto amo, que tenho gratidão. Eu me
conheço, sei da pessoa de bom coração que sou e tenho certeza que a política
está carente e precisa de pessoas assim.
Às vezes, eu fico querendo até me convencer que não quero
mais mexer com política e nunca mais ser candidato, mas ao mesmo tempo eu fico
imaginando que se os bons não forem para as ruas, a política fica totalmente
dominada por pessoas que infelizmente não estão fazendo o papel correto. Eu
entrego esse futuro a Deus. Se for para o bem das pessoas e para o meu, eu
estarei na luta, mas eu não posso fazer algo que me faça mal porque assim eu
não tenho como ajudar o meu próximo. Eu não posso ver as pessoas da minha terra
precisando de ajuda e me acovardar. Eu estou entregue a Deus, não posso
negar que a política envolve a gente, eu tenho isso no sangue, sou filho de
político e atuar na minha terra sempre foi um sonho meu. Nunca tive essa
oportunidade de ser candidato no Piauí, é diferente, eu não sei como vai ser
esse futuro. Sonhei muito em ser senador da República pelo meu estado. Hoje
isso não é mais prioridade na minha vida, mas amanhã é um novo dia, a política
pode estar bem melhor, as pessoas podem ter sido renovadas. Eu não vou
desistir nunca dessa ideia de prestar serviços à minha terra
também, mas acredito que no ano de 2016, pelo fato de
estar vice-prefeito de São Bernardo do Campo, preciso honrar esse mandato
e não teria condições de fazer as duas coisas. No futuro, quem sabe em 2018,
sairei para senador da República.
Agência PRB Nacional – Como se deu sua filiação e por que
escolheu o PRB para começar essa nova fase política no Estado do Piauí?
Frank Aguiar - Porque eu sou sangue novo e o que
é isso na política? É uma pessoa sem vícios, pode ter 70 ou 80 anos, mas se
tiver ideais de renovação e voltados para a boa política é do time da nova
política. Eu sempre vi o PRB dessa forma, como um partido da
renovação, esperança e de gente boa fazendo o bem ao povo. É um partido da
diversidade, de artistas e de outros segmentos. Um partido que sonha em assumir
o protagonismo na política brasileira, em ter governadores, senadores,
presidentes da república, prefeitos.
O Celso Russomanno é muito meu amigo e é uma grande
liderança também. Ele foi uma das pessoas que me incentivou bastante e, quando
cheguei aqui em Teresina, encontrei figuras queridas que têm muitas coisas em
comum comigo. Pessoas do bem, de corações extraordinários e de bons ideais. O
presidente estadual Ridevaldo Gomes é uma figura super querida, simpática, um
cara que fala a língua de todos, que escuta, compartilha as ideias e os
sentimentos partidários. Tem o presidente do PRB da capital,
Dr. Marcos, que é muito meu amigo também, entre outras pessoas do bem que
encontrei em Teresina.
O PRB é um partido que escuta as pessoas.
Eu não vou entrar num partido em que um chefão dá as cartas e os filiados são
obrigados a obedecer. Eu não estou procurando isso, eu queria um partido que
realmente fizesse justiça ao nome, um conjunto de pessoas, em que todos têm
direto à voz, opinar e ser respeitado. Eu encontrei isso aqui no time do PRB
Piauí.
Agência PRB Nacional – Como está sendo a experiência
em São Bernardo do Campo? Qual o maior aprendizado nesses dois mandatos como
vice-prefeito?
Frank Aguiar - É uma experiência que vou levar
para toda a minha vida. Eu estive como deputado federal e foi um aprendizado
enorme. Fui um dos deputados de maior presença nas sessões, relatei o Plano
Nacional da Cultura Brasileira e depois, já em São Bernardo do Campo, conheci a
complexidade da gestão municipal. Ali, eu vi de perto a realidade dura que é
administrar um município da complexidade de São Bernardo do Campo, uma cidade
histórica no sentido econômico e social, onde foram travadas as principais
lutas pela redemocratização do Brasil. Lembro que cheguei com uma mochila nas
costas e, em pouco tempo, me tornei uma liderança. Imagina a faculdade de
política que eu tive com esses quase oito anos como vice-prefeito, acompanhando
o dia a dia da administração. Eu estou com a cabeça muito boa, sei como
funciona a gestão no município e no legislativo. Eu me sinto preparado para
contribuir com meu país e com meu estado, quero fazer minha parte e tenho
consciência de que todos vão morrer iguais. A maior riqueza que a gente deixa
são os nossos feitos, a nossa história e tudo que fizemos em prol do nosso
próximo. Eu vejo na política um grande instrumento para esse pensamento que
sempre tive, de não somente olhar para mim, mas usar dessa bela ferramenta para
fazer o bem às pessoas, não o que muitos estão fazendo, deixando a sociedade
brasileira desestimulada com a figura do político, com a política partidária de
forma geral. Foi uma experiência muito boa e quero falar para as pessoas por
onde passo das coisas que aprendi na vida como artista, deputado e
vice-prefeito. Ontem mesmo, (16/12), estive em Palmas (TO), para
jogar uma partida de futebol com um grupo de jovens. Eles tiveram a
oportunidade de conversar comigo pela primeira vez e saíram fãs não somente do
artista, mas também do Frank Aguiar político. No final, um deles me disse que
aquela conversa o motivou a ser um político, um representante da cidade.
Eu sinto que tenho essa obrigação de estimular as pessoas a seguir os bons
idealistas, de corações bons e pensadores. Se a gente sair, vai sobrar quem
para cuidar de nós?
Agência PRB Nacional – Mas você não acha que o processo
político é muito cruel para essas pessoas que entram na vida pública,
exclusivamente, para fazer o bem?
Frank Aguiar - Não tenha dúvida disso, você não
sabe o preço que estou pagando por isso. Por ser do bem, por ser um cara de
família, humilde e que conseguiu crescer na vida, isso tudo me custou caro. Os
maus políticos, os tradicionais, que não querem as pessoas boas na política,
pegam pesado e mexem com a honra da gente. Eu passei tudo que é coisa ruim,
segundo a boca desses maldosos tradicionais que não se contentam com o
crescimento, com o sucesso da gente, mas tenho de estar preparado. Quando você
enfrenta uma batalha dessas, é uma doação de tempo, da vida e dos esforços. Ao
mesmo tempo, a gente sabe que a pessoa entra para sofrer, para se alegrar e
sorrir também. É uma batalha árdua e muito pesada, mas fazer o bem tem um preço
para quem escolhe esse caminho, mas tudo é muito recompensador, saber que o
nosso trabalho pode transformar a vida das pessoas e é extraordinário. Agora é
que eu sinto mais necessidade de estimular pessoas boas para caminhar comigo
nessa estrada.
Agência PRB Nacional – Fazer política na terra onde
nasceu é diferente? Quais serão as prioridades de atuação de agora para frente?
O que o povo do Piauí pode esperar de Frank Aguiar?
Frank Aguiar - Sendo candidato ou não em 2016, o
povo do meu amado estado pode esperar de mim o que eu sempre fui e sou: um
filho que ama muito essa terra, que defende com orgulho e não perde a
oportunidade de falar das coisas boas que tem aqui no Piauí. Há vinte e tantos
anos, quando conquistei espaço na grande mídia, eu sempre defendi minha terra e
as riquezas culturais, turísticas, econômicas. O mundo imagina que a gente só
tem miséria, fome, seca e desastre mostrados pela mídia. Sempre que tenho oportunidade,
falo das coisas boas que o Piauí tem. Digo com muita segurança que o povo da
minha terra pode esperar um filho, sendo candidato ou não, tendo cargo público
ou não, que vai continuar defendendo essa terra. Vou continuar fiscalizando e
cobrando dos nossos representantes que cuidem realmente do nosso
chão, da nossa gente principalmente. Não vou brigar por cargo. Se tiver de
ser serei e se não tiver, vou continuar contribuindo da mesma forma. Aqui eu
tenho um programa de televisão que vai ao ar nos finais de semana,
onde conscientizo as pessoas. Faço um quadro de solidariedade para fazer
as pessoas olharem para quem está do lado. Muitas vezes com uma simples ação
você transforma a vida de alguém. Eu continuarei sendo esse filho que nunca
negou as origens. Gosto muito dos costumes daqui, até do calor eu gosto
também.
Eu sonho um dia poder servir institucionalmente ao povo do
meu Piauí. Você imagina a satisfação que eu tive de servir o meu país e o
Estado de São Paulo, com o mandato de deputado federal e como vice-prefeito em
São Bernardo do Campo! Eu vivo a política por ideal e para usar os instrumentos
em prol do meu próximo, mas para mim não. Para mim, só é desprendimento, pode
ter certeza disso em todos os sentidos.
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