Prefeitos da zona produtora de petróleo tentam sobreviver à
crise cortando os gastos.
O ano de 2016 deverá ser um dos mais difíceis economicamente
já que a crise pela qual atravessa o país, deverá se refletir em todas as
administrações estaduais e municipais, além é claro no Governo Federal, que vem
buscando soluções através de mudanças na política econômica do país.
O Banco Central estima que o Produto Interno Bruto (PIB) que teve uma retração de 3,6% em 2015 – o maior recuo desde 1990 deve ter uma nova queda, de 1,9% em 2016. Números são mais otimistas do Ministério do Desenvolvimento prevêm um superávit de 35 bilhões de dólares na balança comercial – puxado pela maior exportação de grãos e pela desvalorização cambial.
O Banco Central estima que o Produto Interno Bruto (PIB) que teve uma retração de 3,6% em 2015 – o maior recuo desde 1990 deve ter uma nova queda, de 1,9% em 2016. Números são mais otimistas do Ministério do Desenvolvimento prevêm um superávit de 35 bilhões de dólares na balança comercial – puxado pela maior exportação de grãos e pela desvalorização cambial.
“O governo federal tem uma crise que tem dois elementos. A crise americana de 2007/2008, em razão da dependência econômica brasileira e a crise interna que gerou os problemas que até hoje atingem a sociedade. Com uma balança comercial deficitária o país tende a enfrentar dias difíceis”, afirma o economista Alcimar Chagas.
Segundo ele, em médio prazo isso não deve ser resolvido. “Existe um buraco enorme no orçamento que só com o aumento da produção pode ser resolvido, mas as empresas tem um descrédito nas atuais ações do governo, que dificultam essa retomada de crescimento e a população tem mostrado medo em consumir o que deixa a situação ainda pior”, disse Alcimar.
No âmbito estadual a expectativa é ainda mais sombria. Especialistas afirmam que a crise política e econômica que engoliu o Brasil dificulta qualquer previsão para 2016, mesmo para o primeiro semestre. O único consenso é que a turbulência de 2015 vai continuar no próximo ano. E o fim dela continua imprevisível.
No Rio de Janeiro a situação é ainda pior. O governador Pezão vem enfrentando dificuldades para combater a crise após a queda na receita de royalties do petróleo, com o caixa das finanças nocauteado por falta de planejamento e de medidas rápidas de ajuste fiscal, para enfrentar as dificuldades. O golpe fatal nos últimos dias de 2015 tem sido a saúde, à beira da calamidade, com pacientes se veem em meio a um caos generalizado sem perspectivas de ser resolvido.
Nos municípios da região os prefeitos mais atentos, tomaram as medidas necessárias para enfrentar a crise, com a menor perda possível e isso repercute agora, no encerramento do ano e na expectativa do orçamento para o novo ano.
Em Campos a Prefeita Rosinha se antecipou a crise e fez os ajustes necessários para que o município pudesse honrar os compromissos com o funcionalismo e com o custeio das instituições, além das obras que seguiram normalmente.
São João da Barra e Quissamã, que também dependem dos royalties vem buscando soluções, através dos cortes nos gastos públicos e na procura de novos investimentos, para que possam enfrentar a crise.
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