quarta-feira, 25 de maio de 2016

"Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento na morte da esposa. A analista judiciária Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, foi executada a tiros no dia 13 de abril!"

Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento na morte da esposa
Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento na morte da esposa
              Delegado Luis Armond investiga a morte da analista judiciária.

                      Durante a operação "Aleiva", que significa traição, o delegado titular da 146ª Delegacia Legal (Guarus), Luís Maurício Armond, prendeu na manhã desta quarta-feira (25/05/2016) o Guarda Civil Municipal Uenderson Mattos, suspeito de envolvimento na morte da analista judiciária Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, de 42 anos, que foi morta no mês passado em Campos. Além de Uenderson, o seu advogado, Fernando César Gomes, e o outro guarda, este do Grupamento Ambiental (GAM), Geneci José maria Filho, com oito passagens por homicídio pela polícia, foram presos. 
                      Durante a ação, a policia conduziu à delegacia o suspeito de ter atirado em Patrícia. Ainda segundo a PC, ele teria sido contratado por Geneci para matar Patrícia — isto a mando de Uenderson, que, por sua vez, nega envolvimento no crime. 
                      Em entrevista, Luís Maurício Armond comentou que trabalha em duas linhas de investigação: uma seria crime pacional e a outra seria motivação econômica. 
                      No decorrer das investigações, foi descoberto pela polícia que Uenderson tinha um relacionamento extraconjugal. Nesta quarta-feira (25/05/2016), inclusive, a mulher que seria amante dele esteve por vontade própria na 134 ª delegacia para prestar esclarecimentos.
Na outra linha de investigação, que seria econômica, o delegado disse que ainda não há elementos suficientes, porém continuam trabalhando também nesta hipótese, uma vez que a vítima possuia muitos bens.
                       Durante a ação, a polícia apreendeu um cofre no apartamento do Uenderson, onde havia R$ 6 mil, jóias, documentos, cartões bancários e outros bens. Além disso, mais de 10 celulares foram apreendidos. A polícia acredita que esses aparelhos telefônicos eram utilizados pelo suspeito para tentar despistar a polícia, já que os seus telefones estavam sendo grampeados. 

Outros envolvidos:

                        O primo de Uenderson, que nas investigações também aparece como suspeito, esteve na delegacia por conta própria para prestar esclarecimentos, tal como a amante de Uenderson. 

Uernderson já vinha sendo investigado:

                         Buscando elucidar o assassinato da analista judiciária Patrícia Manhães Gonçalves Mattos - morta a tiros no dia 13 de abril, o delegado Luís Maurício Armond, titular da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus), chegou a cumprir mandados de busca e apreensão em dois apartamentos: um deles onde o guarda civil Uenderson Mattos morava com a vítima do crime e também sua esposa, no bairro Pelinca; e outro, que também pertence à família, mas estava desocupado, no Parque Rodoviário.
                         Primeiro, Armond esteve no Condomínio Recanto das Palmeiras, no Parque Rodoviário, para averiguar a informação de que o guarda teria ido ao imóvel fazer uma limpeza no local, durante o curso das investigações. Ao confirmar a suspeita, o delegado disse tratar-se de um fato anômalo (uma situação diferente). “Tivemos informações de que houve movimentação anômala e a retirada de alguns objetos do local, no último sábado. Sabíamos que iríamos encontrar o imóvel todo arrumado. Mesmo assim, a busca se fez necessária”, dissera o delegado, informando ainda que o imóvel estava vazio e pertenceria a Uenderson, desde antes do casamento com Patrícia. Nenhum material foi apreendido.
                         O guarda foi chamado ao apartamento para acompanhar o cumprimento do mandado e abriu a porta para a Polícia Civil. Uenderson teria confirmado a limpeza, justificando que uma imobiliária teria ligado para ele, informando que um pessoa tinha a pretensão de alugar o imóvel.
                         O segundo mandado foi cumprido no apartamento onde Patrícia morava com Uenderson e os filhos do casal, na Rua 1º de Maio, na Pelinca. Nesta ação, foram apreendidos dados bancários, valores e imagens do circuito interno de TV dos últimos 15 dias.
                          Armond revelou que “foram obtidos dados interessantes”. E adiantou que, em breve, o guarda será ouvido para que seja feito confronto com alguns dados colhidos.

A morte:

                          A analista judiciária Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, de 42 anos – esposa do Guarda Civil Municipal (GCM) Uenderson Mattos –, foi baleada próximo à base da Guarda Ambiental (GAM), instalada no antigo galpão do Ceasa, no Parque Boa Vista, em Guarus. Patrícia chegou a ser socorrida para o Hospital Ferreira Machado (HFM), mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito após dar entrada na unidade.

                          Inicialmente, a polícia acreditou que o crime se tratava de um latrocínio (roubo seguido de morte). No dia do crime, Uenderson teria ido à base do GAM para resolver um assunto particular com outro guarda e deixou a esposa no carro. Após entrar na base do GAM, ele e demais colegas ouviram os disparos e correram para ver o que tinha acontecido, quando viram Patrícia baleada.

Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento na morte da esposa
Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento na morte da esposa
Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento na morte da esposa
Guarda Municipal é preso suspeito de envolvimento na morte da esposa

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