Ex presidente declarou que nunca tratou com qualquer partido
sobre a indicação de nomes e disse que há um processo de criminalização do PT.
Em depoimento prestado na quarta-feira (16/12/2015), na sede da
Polícia Federal em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou
interferência em nomeações para as diretorias da Petrobras durante os oito anos
de seu mandato. Na oitiva, Lula declarou que nunca tratou com qualquer partido
sobre a indicação de nomes para ocupação de vagas na administração pública e
disse que há um processo de criminalização do PT.
O ex-presidente prestou depoimento na condição de informante
no principal inquérito da Operação Lava Jato que tramita no Supremo. A
investigação envolve 39 pessoas. Para a PF, Lula poderia contribuir com as
investigações por ter sido presidente da República na época dos fatos
investigados.
Aos investigadores, Lula declarou que "não
crê" que os partidos políticos que formaram a base aliada de seu governo
receberam vantagens indevidas em contratos da Petrobras. Questionado sobre a
que atribui a existência de pessoas de seu governo que são investigadas na Lava
Jato, Lula disse que isso se deve ao processo de transparência dos órgãos de
fiscalização, como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e a
Controladoria-Geral da Uni o (CGU) durante os últimos 12 anos, além da imprensa
livre e a um processo de criminalização do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário