A concremat atua no Porto do Açu, empreendimento operado
pela empresa Prumo Logística.
A empresa Concremat Engenharia, que opera no Porto do Açu,
atuando para a Prumo Logística, está envolvida em uma operação deflagrada nesta
segunda-feira, pela Polícia Federal (PF) em vários estados. A empresa atua no
Açu, na fiscalização de obras de transporte de pedras e pagamentos em
geral desde o ano de 2008.
A Concremat, segundo as investigações, estaria envolvida no desvio de aproximadamente R$ 200 milhões nas obras de transposição do Rio São Francisco. Essa empresa foi a maior doadora da campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB), do governador Luiz Fernando Pezão e do PMDB do Rio de Janeiro.
Já no Porto do Açu, em São João da Barra, existem denúncias de que a Concremat estaria envolvida com a máfia da pedra. Ela seria a responsável pelas medições e pagamentos, além de responder pela fiscalização de matérias procedentes de transporte de pedra e pelos pagamentos das empresas Marpem, Braço Forte, Barramix e Lock Mais, todas ligadas a políticos de São João da Barra.
Fraudes:
A Concremat, segundo as investigações, estaria envolvida no desvio de aproximadamente R$ 200 milhões nas obras de transposição do Rio São Francisco. Essa empresa foi a maior doadora da campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB), do governador Luiz Fernando Pezão e do PMDB do Rio de Janeiro.
Já no Porto do Açu, em São João da Barra, existem denúncias de que a Concremat estaria envolvida com a máfia da pedra. Ela seria a responsável pelas medições e pagamentos, além de responder pela fiscalização de matérias procedentes de transporte de pedra e pelos pagamentos das empresas Marpem, Braço Forte, Barramix e Lock Mais, todas ligadas a políticos de São João da Barra.
Fraudes:
As denúncias de fraudes seriam relacionadas à compra,
pesagem, medições e pagamentos feitos a empresas que seria de 'fachada' e de
políticos da cidade. Em Pernambuco as fraudes são as mesmas, segundo a Polícia
Federal. Aliás, a própria Concremat foi a responsável pela fiscalização das
obras de mobilidade e de infraestrutura da Copa do Mundo no Brasil.
A mesma empresa estaria 'dando as cartas' no gerenciamento dos projetos e obras do projeto olímpico no Rio de Janeiro. A empresa está no epicentro de inúmeras denúncias no fornecimento de pedra para as obras do Parque Olímpico.
Suspeita-se que a queda do ex-presidente da Prumo Logística, Eduardo Parente, esteja relacionada à atuação da Concremat nas obras do Porto do Açu. A própria empresa ostenta em seu contrato social serviços de consultoria ter acesso a aportes financeiros junto ao BNDES. É uma empresa típica em processo de licitação, operando nos mais variados ramos de atividades.
Obras são irrigadas por verbas do BNDES:
A obra de transposição do Rio São Francisco e do Porto do Açu tem uma coisa em comum: Gasta-se muito dinheiro do BNDES e não acaba nunca. O atual presidente da Concremat é o Executivo Clóvis Renato Peixoto Primo, que foi ex-diretor da Andrade Gutierrez, empresa envolvida no Petrolão.
Clóvis está sendo acusado pela Polícia Federal, no Inquérito Policial nº 1361/2015, que originou a 16ª fase da “Operação Lava-Jato” denominada “Radioatividade”, que culminou com várias buscas e apreensões e conduções coercitivas. Ele é acusado de pagar propina ao PMDB, juntamente com o engenheiro Ricardo Ourique Marques, atual presidente da TECHINT.
Primo também foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fiscal e outros no processo nº0510926-862015.4.02.5101, em curso na 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que apura fraudes na licitação da Usina de Angra 2.
A denúncia já foi recebida e as audiências estão marcadas para acontecer até a próxima amanhã. Esse processo contará com depoimentos de vários delatores da “Operação Lava-Jato”.
A mesma empresa estaria 'dando as cartas' no gerenciamento dos projetos e obras do projeto olímpico no Rio de Janeiro. A empresa está no epicentro de inúmeras denúncias no fornecimento de pedra para as obras do Parque Olímpico.
Suspeita-se que a queda do ex-presidente da Prumo Logística, Eduardo Parente, esteja relacionada à atuação da Concremat nas obras do Porto do Açu. A própria empresa ostenta em seu contrato social serviços de consultoria ter acesso a aportes financeiros junto ao BNDES. É uma empresa típica em processo de licitação, operando nos mais variados ramos de atividades.
Obras são irrigadas por verbas do BNDES:
A obra de transposição do Rio São Francisco e do Porto do Açu tem uma coisa em comum: Gasta-se muito dinheiro do BNDES e não acaba nunca. O atual presidente da Concremat é o Executivo Clóvis Renato Peixoto Primo, que foi ex-diretor da Andrade Gutierrez, empresa envolvida no Petrolão.
Clóvis está sendo acusado pela Polícia Federal, no Inquérito Policial nº 1361/2015, que originou a 16ª fase da “Operação Lava-Jato” denominada “Radioatividade”, que culminou com várias buscas e apreensões e conduções coercitivas. Ele é acusado de pagar propina ao PMDB, juntamente com o engenheiro Ricardo Ourique Marques, atual presidente da TECHINT.
Primo também foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fiscal e outros no processo nº0510926-862015.4.02.5101, em curso na 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que apura fraudes na licitação da Usina de Angra 2.
A denúncia já foi recebida e as audiências estão marcadas para acontecer até a próxima amanhã. Esse processo contará com depoimentos de vários delatores da “Operação Lava-Jato”.
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