terça-feira, 8 de dezembro de 2015

"Igreja Universal denuncia lideranças do PMDB. Obras favorecem empreiteiras denunciadas na Operação Lava-Jato!"

O ex-governador Sérgio Cabral e Pezão são apontados como beneficiários do esquema.

                       A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) trouxe na  edição 1235 do jornal “Folha Universal”, distribuída na semana passada, denúncias de que o atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o seu antecessor, Sérgio Cabral, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o deputado estadual Jorge Picciani, todos do PMDB, estão envolvidos em escândalos de corrupção e esquemas  milionários. Na reportagem, intitulada “A agonia do Rio”, revela que estes políticos abandonaram o estado e a capital fluminense.
                       Segundo a “Folha Universal”, o Rio agoniza às vésperas de sediar as Olimpíadas de 2016, mais importante evento esportivo do planeta. A população sofre nas áreas essenciais, como saúde, segurança pública, educação e transporte. Bilhões de reais são injetados em obras para maquiar o verdadeiro Rio para os Jogos Olímpicos. Isso tudo para beneficiar empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato e empresários que defendem a segregação dos pobres, além de prosperar os negócios dos políticos.

Acusações:

                        A reportagem informa que Pezão e Cabral se tornaram alvos de um inquérito aberto pela Polícia Federal (PF), em março deste ano, durante a Operação Lava Jato, após um dos envolvidos no esquema de desvio de recursos da Petrobras delatar ao Ministério Público Federal (MPF) ter arrecadado R$ 30 milhões para serem injetados em um caixa 2 da campanha dos políticos ao governo do Rio, em 2010. À época, Cabral foi eleito governador e Pezão era seu vice. Atualmente, o inquérito está sob análise do relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Luis Felipe Salomão, que deverá pedir um parecer ao MPF sobre a continuidade da investigação.
                       De acordo com a “Folha Universal”, essa não foi a primeira vez que Pezão foi alvo de uma investigação federal. Em dezembro de 2010, ele teve seus bens bloqueados pela Justiça Federal ao ser acusado pelo MPF de ligação com a chamada Máfia dos Sanguessugas. As acusações do MPF apontaram irregularidades na aquisição de ambulâncias quando Pezão era prefeito de Piraí, interior do Rio de Janeiro, entre 1997 e 2004.

Em nota oficial  Pezão renega Picciani:

                        Durante uma série de reportagens "O Rio de Janeiro na Lama", exibidas pela Rede Record, o deputado Jorge Picciani foi renegado pelo governador que, em nota oficial à Rede Record, afirmou que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio não chefiou sua campanha.
                        Em sua página na internet, Jorge se apresentou como articulador do Pezão, conexão montada por ele para pedir votos para o então candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) e o governador Pezão. Em entrevista ao Jornal O Dia, Picciani, atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj),disse que vai processar a Iurd e atribui os ataques à derrota do senador Marcelo Crivella (PRB) na disputa eleitoral do ano passado.
                        Na mesma reportagem, o advogado do PMDB, Eduardo Damian, disse que “essa matéria (da Iurd) caracteriza uso indevido dos meios de comunicação, porque usa um jornal distribuído gratuitamente, com mais de 2,4 milhões de exemplares, para fins eleitorais”.
                        Por meio de nota, a Igreja Universal do Reino de Deus afirmou que a ‘Folha Universal’ é um órgão de imprensa como outro qualquer e que “goza das mesmas garantias e liberdades asseguradas pela Constituição Federal para melhor informar seus leitores”. Destacou, ainda, que o conteúdo da reportagem “foi mera reprodução de notícias já veiculadas em outros veículos”.


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