O ex-governador Sérgio Cabral e Pezão são apontados como
beneficiários do esquema.
A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) trouxe na
edição 1235 do jornal “Folha Universal”, distribuída na semana passada,
denúncias de que o atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando
Pezão, o seu antecessor, Sérgio Cabral, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo
Paes, e o deputado estadual Jorge Picciani, todos do PMDB, estão envolvidos em
escândalos de corrupção e esquemas milionários. Na reportagem, intitulada
“A agonia do Rio”, revela que estes políticos abandonaram o estado e a capital
fluminense.
Segundo a “Folha Universal”, o Rio agoniza às vésperas de
sediar as Olimpíadas de 2016, mais importante evento esportivo do planeta. A
população sofre nas áreas essenciais, como saúde, segurança pública, educação e
transporte. Bilhões de reais são injetados em obras para maquiar o verdadeiro
Rio para os Jogos Olímpicos. Isso tudo para beneficiar empreiteiras
investigadas na Operação Lava Jato e empresários que defendem a segregação dos
pobres, além de prosperar os negócios dos políticos.
Acusações:
A reportagem informa que Pezão e Cabral se tornaram alvos de um inquérito aberto pela Polícia Federal (PF), em março deste ano, durante a Operação Lava Jato, após um dos envolvidos no esquema de desvio de recursos da Petrobras delatar ao Ministério Público Federal (MPF) ter arrecadado R$ 30 milhões para serem injetados em um caixa 2 da campanha dos políticos ao governo do Rio, em 2010. À época, Cabral foi eleito governador e Pezão era seu vice. Atualmente, o inquérito está sob análise do relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Luis Felipe Salomão, que deverá pedir um parecer ao MPF sobre a continuidade da investigação.
A reportagem informa que Pezão e Cabral se tornaram alvos de um inquérito aberto pela Polícia Federal (PF), em março deste ano, durante a Operação Lava Jato, após um dos envolvidos no esquema de desvio de recursos da Petrobras delatar ao Ministério Público Federal (MPF) ter arrecadado R$ 30 milhões para serem injetados em um caixa 2 da campanha dos políticos ao governo do Rio, em 2010. À época, Cabral foi eleito governador e Pezão era seu vice. Atualmente, o inquérito está sob análise do relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Luis Felipe Salomão, que deverá pedir um parecer ao MPF sobre a continuidade da investigação.
De acordo com a “Folha Universal”, essa não foi a primeira
vez que Pezão foi alvo de uma investigação federal. Em dezembro de 2010, ele
teve seus bens bloqueados pela Justiça Federal ao ser acusado pelo MPF de
ligação com a chamada Máfia dos Sanguessugas. As acusações do MPF apontaram
irregularidades na aquisição de ambulâncias quando Pezão era prefeito de Piraí,
interior do Rio de Janeiro, entre 1997 e 2004.
Em nota oficial Pezão renega Picciani:
Durante uma série de reportagens "O Rio de Janeiro na
Lama", exibidas pela Rede Record, o deputado Jorge Picciani foi renegado
pelo governador que, em nota oficial à Rede Record, afirmou que o presidente da
Assembleia Legislativa do Rio não chefiou sua campanha.
Em sua página na internet, Jorge se apresentou como
articulador do Pezão, conexão montada por ele para pedir votos para o então
candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) e o governador Pezão.
Em entrevista ao Jornal O Dia, Picciani, atual presidente da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj),disse que vai processar a Iurd e atribui
os ataques à derrota do senador Marcelo Crivella (PRB) na disputa eleitoral do
ano passado.
Na mesma reportagem, o advogado do PMDB, Eduardo Damian,
disse que “essa matéria (da Iurd) caracteriza uso indevido dos meios de
comunicação, porque usa um jornal distribuído gratuitamente, com mais de 2,4
milhões de exemplares, para fins eleitorais”.
Por meio de nota, a Igreja Universal do Reino de Deus
afirmou que a ‘Folha Universal’ é um órgão de imprensa como outro qualquer e
que “goza das mesmas garantias e liberdades asseguradas pela Constituição
Federal para melhor informar seus leitores”. Destacou, ainda, que o conteúdo da
reportagem “foi mera reprodução de notícias já veiculadas em outros veículos”.
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