Parada. Objetivo é reduzir produção nas unidades da
região.
O segundo dia da Greve Nacional dos Petroleiros, por tempo
indeterminado, começou com adesão de 35 plataformas na Bacia de Campos. Destas, 22 estão completamente paradas, oito estão com poços restringidos (com reduções
na produção que variam de 20% a 97%) e cinco foram passadas para as equipes de
“pelegos” (contingência formada pela Petrobras). As informações são do
Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). A greve teve
início no útimo domingo (1º).
Estão no movimento as plataformas PCE-1, PGP-1, PPM-1,
PPG-1, PNA-2, PCH-1, PCH-2, PVM-1, PVM-2, PVM-3, P-07, P-08, P-09, P-12, P-15,
P-18, P-25, P-26, P-20, P-31, P-32, P-33, P-37, P-40, P-48, P-50, P-51, P-52,
P-53, P-54, P-56, P-61, P-62, P-63 e P-65. No Terminal de Cabiúnas (Tecab), o
grupo A ocupou a base, seguindo o indicativo do Sindipetro-NF.
A categoria luta contra o Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Petrobras, que prevê cortes de investimentos, venda de ativos, interrupção de obras e paralisação de projetos.
A categoria luta contra o Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Petrobras, que prevê cortes de investimentos, venda de ativos, interrupção de obras e paralisação de projetos.
Segundo estudos do próprio governo, para cada R$ 1 bilhão
que a Petrobras deixa de investir no país, o efeito negativo sobre o PIB é de
R$ 2,5 bilhões. Se o PNG não for alterado, a estimativa é de 20 milhões de
empregos deixem de ser gerados até 2019. Além disso, reivindicam reajuste de
18%, envolvendo reposição da inflação, aumento real e produtividade.
De acordo com Marcos Brêda, do Sindipetro NF, o objetivo dos
grevistas é reduzir ao mínimo possível a produção das plataformas da Bacia de
Campos. A região tem cerca de 50 plataformas, com aproximadamente 22 mil
trabalhadores que atuam embarcados.
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