segunda-feira, 2 de novembro de 2015

"Greve tem adesão de 35 plataformas em Campos dos Goytacazes!"

parada. Objetivo é reduzir produção nas unidades da região (Divulgação)
Parada. Objetivo é reduzir produção nas unidades da região.

                     O segundo dia da Greve Nacional dos Petroleiros, por tempo indeterminado, começou com adesão de 35 plataformas na Bacia de Campos. Destas, 22 estão completamente paradas, oito estão com poços restringidos (com reduções na produção que variam de 20% a 97%) e cinco foram passadas para as equipes de “pelegos” (contingência formada pela Petrobras). As informações são do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). A greve teve início no útimo domingo (1º).
                     Estão no movimento as plataformas PCE-1, PGP-1, PPM-1, PPG-1, PNA-2, PCH-1, PCH-2, PVM-1, PVM-2, PVM-3, P-07, P-08, P-09, P-12, P-15, P-18, P-25, P-26, P-20, P-31, P-32, P-33, P-37, P-40, P-48, P-50, P-51, P-52, P-53, P-54, P-56, P-61, P-62, P-63 e P-65. No Terminal de Cabiúnas (Tecab), o grupo A ocupou a base, seguindo o indicativo do Sindipetro-NF.
                     A categoria luta contra o Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Petrobras, que  prevê cortes de investimentos, venda de ativos, interrupção de obras e paralisação de projetos.
Segundo estudos do próprio governo, para cada R$ 1 bilhão que a Petrobras deixa de investir no país, o efeito negativo sobre o PIB é de R$ 2,5 bilhões. Se o PNG não for alterado, a estimativa é de 20 milhões de empregos deixem de ser gerados até 2019. Além disso, reivindicam reajuste de 18%, envolvendo reposição da inflação, aumento real e produtividade.
                     De acordo com Marcos Brêda, do Sindipetro NF, o objetivo dos grevistas é reduzir ao mínimo possível a produção das plataformas da Bacia de Campos. A região tem cerca de 50 plataformas, com aproximadamente 22 mil trabalhadores que atuam embarcados.

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