O governo
federal se negou a divulgar informações detalhadas sobre o pagamento
adiantado do Bolsa Família, que pode ter originado os boatos sobre o fim
do programa e a corrida aos caixas eletrônicos da Caixa Econômica
Federal no dia 18/5. Questionados
pela Folha em relação a pontos ainda obscuros do episódio, tanto o
banco como o Ministério do Desenvolvimento Social afirmaram que não
responderiam as perguntas. Foram
requisitados os documentos internos que oficializaram a liberação. A Folha pediu ainda nome e cargo das pessoas que tomaram a decisão, assim como quem foi informado dela. Segundo
o governo, essa decisão, apesar de envolver a disponibilização de R$ 2
bilhões e a alteração do principal programa social do país, foi tomada
de maneira independente por um grupo de técnicos, sem conhecimento da
cúpula dos órgãos. Não foi informada ainda, apesar de pedida, a norma que possibilita a esses funcionários ter essa autonomia.
Para
essa e as outras perguntas, o banco respondeu, por meio de sua
assessoria de comunicação: “A Caixa informa que o posicionamento do
banco foi realizado durante entrevista coletiva e por meio de nota de
imprensa”. O
mistério foi em linha similar, ao dizer que as “questões já foram
esclarecidas na [entrevista] coletiva do presidente da Caixa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário