


No Globo Online, por exemplo, estampa uma matéria em seu site com o seguinte título: “Marco Feliciano já pregou na igreja de pastor preso”. Certamente isso não faz dele um estuprador, não é mesmo? Aliás, não foi apenas Marco Feliciano que pregou na igreja do pastor Marcos Pereira, mas boa parte dos pregadores do país. E o que tem a imprensa com isso, viraram apologistas agora? Mas os imbecis vão dizer: “Michael Caceres está defendendo um estuprador, e as pobres das vítimas?”. Não, não e não. Digo: Prisão perpétua para Marcos Pereira se for culpado, mas que se esclareçam os fatos que ainda não foram esclarecidos e que respeitem a crença, que não tem nada com isso.
Na Veja se ler: “Marco Feliciano e os amigos poderosos do pastor Marcos Pereira”. Que tem isso? Vou eu questionar a amizade de José Junior com Jean Wyllys? Ou: A abertura que a imprensa dá ao AfroReggae? Talvez: José Júnior é um “ex-estuprador”, pois já “foi” amigo de Marcos Pereira. Ou ainda: Michael Caceres não poderia escrever no Gospel Prime, pois é amigo de Feliciano e por isso cometerá os mesmos erros teológicos que o pastor. Ou talvez: Michael Caceres escreve bem e prega bem, mas é amigo de Feliciano, por isso pode ser homofóbico.
“Crente nāo erra? É tudo armado? Perseguição Por favor, né! Ninguém com $ é preso a toa!” Certamente se for comprovado que Marcos Pereira cometeu os crimes do qual é acusado também saberemos que crente ele nunca foi, mas isso não significa que nós evangélicos somos estupradores. Aliás, esta frase chega a soar como preconceituosa. Assim como: “Orem mesmo por ele, pois não foi sua Mulher, sua filha ou alguém da sua família que ele abusou… Tem que ficar preso mesmo. Hipócritas”. O que definirá se ele deve ou não ficar preso não é a oração, mas as investigações. E é justamente isso que questionamos: Onde estão as provas das investigações? “Ah, fulano de tal, evangélico, está defendendo estuprador, pra isso queria a Comissão de Direitos Humanos?”.
Caros leitores leiam o que informa Pâmela Oliveira na VEJA.com, apenas título e um parágrafo. Depois, comento:
Polícia Civil afirma que deputado do PSC passou a segunda-feira reunido com o líder evangélico preso por estupro no Rio. Lista de amizades inclui ainda Anthony Garotinho, Alvaro Dias, Marlene Mattos e o ex-pagodeiro Waguinho
A lista de amigos influentes do pastor Marcos Pereira, preso por estupro na noite de terça-feira, é extensa e vai bem além dos templos da Baixada Fluminense. Desde a última quinta-feira, quando foram expedidos os mandados de prisão pela Justiça do Rio, policiais da Delegacia Especial de Combate às Drogas (DCOD) monitoraram os passos do pastor. De acordo com o delegado Márcio Mendonça, ao longo de toda a última segunda-feira Marcos Pereira ficou dentro de um templo em São João de Meriti na companhia de outro pastor ilustre: o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e alçado à fama tanto por suas declarações como pelas reações destemperadas que as frases causaram.
“Toda a última segunda-feira Marcos Pereira ficou dentro de um templo em São João de Meriti na companhia de outro pastor ilustre: o deputado Marco Feliciano (PSC-SP)”… E onde queriam que ele estivesse? Num “bordel” realizando “orgias sexuais”? Ou por que não: “O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara é alçado à fama tanto por suas declarações como pelas reações destemperadas que as frases causaram”… De novo! O que tem o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara estar na igreja? Nós sabemos que ele é evangélico. NOTA À MARGEM: A imprensa precisa muito ligar a imagem de Feliciano ao suposto estuprador de fiéis, não me pergunte o motivo.
Como já apontei aqui, José Júnior tem uma profunda amizade com a imprensa e com Jean Wyllys, mas sendo ele amigo de Wyllys não devo considerá-lo um ativista gay, nem tão pouco acreditar que ele mesmo estaria plantando as pautas na mídia. Em relação a Feliciano, não acredito que o senhor do AfroReggae esteja vinculando a imagem do parlamentar ao pastor estuprador. Talvez fosse o caso de afirmar: José Júnior tem inimizade com Marcos Pereira e sendo amigo de Wyllys não tem relação alguma com a taxativa: “Feliciano quer usar cargo para defender bandidos”.
E sim, continuarei sendo parte do 1% da imprensa que prefere ter os fatos esclarecidos antes de condenar alguém. Ou por que não: Faço parte do 1% que não aponta os amigos como sendo cumplices.
ESTA MATÉRIA FOI TIRA DE UMA REDE SOCIAL, ATENCIOSAMENTE BLOG CONDENADO A FALAR.
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