Edilene contou na 147ª DP Legal
de São Francisco de Itabapoana que estava pescando com o marido Fidélis Matos
da Silva, 61 anos, em uma lagoa, às margens da RJ-196.
"Fui abordada quando
acionava o alarme para abrir o meu carro.
Eles chegaram dizendo 'perdeu, perdeu', e me jogaram para o interior do
Gol, enrolaram minha cabeça e meu rosto, com minha própria
blusa e saíram em disparada", disse à enfermeira.
O marido assistiu ao sequestro de
longe, sem nada poder fazer. Enquanto a mulher era levada pelos bandidos, Fidélis pegou carona com um amigo e foi até a um posto de combustível da Praia de Guaxindiba. Lá pediu ajuda por telefone à Polícia Militar, DPO de Santa Clara.
"Eu pensei que eram amigos. Quando olhei de longe eles já estava empurrando minha mulher para o interior do carro", conta Fidélis.
Tão logo o 8º BPM da cidade de Campos dos Goytacazes recebeu a informação do sequestro, comunicou a todas as viaturas pelo rádio.
"Eu pensei que eram amigos. Quando olhei de longe eles já estava empurrando minha mulher para o interior do carro", conta Fidélis.
Tão logo o 8º BPM da cidade de Campos dos Goytacazes recebeu a informação do sequestro, comunicou a todas as viaturas pelo rádio.
Policiais da 3ª Cia, do 8º BPM de
São Francisco de Itabapoana, estavam retornando do Batalhão em Campos, onde
foram abastecer a viatura. O policial Nascimento contou que quando houviu a notícia do
roubo do carro, seguido do sequestro, decidiu com seu colega, seguir para São
Francisco de Itabapoana pela Estrada da Usina São João, margeando o Rio Paraíba
do Sul.
Segundo o PM, quando se aproximou
da localidade de Campo Novo avistou o Gol Vermelho, cujos bandidos já haviam
abandonado o carro assim que avistaram a viatura policial, e fugiram pelo mato
às margens da Estrada.
O PM disse que não percebeu o Gol
prata passar por eles.
Segundo Edilene enfermeira e ex coordenadora do posto de saúde de Buena um dos elementos
deu socos em suas costas pedindo que não olhasse para eles.
"No trecho até Gargaú eles
determinaram, me dando socos nas costas, que não olhasse e permanecesse
abaixada. Foram momentos de terror, pois fiquei com falta de ar a todo
momento", disse Edilene Rodrigues.
"Pude
identificar, no trecho
da fuga dos bandidos, que eles estavam indo em direção à praia de
Gargaú, pois
comentavam sobre as torres eólicas", conta. Segundo Edilene, um dos
bandidos chegou a se admirar com as torres eólicas: "o que são esses
cataventos? o que é isso?", disse o criminoso ao passar pelo Parque
Eólico.
A enfermeira, no entanto, foi
deixada pelos bandidos na Estrada da Muritiba. Segundo Edilene, ela foi
bruscamente retirada do veículo e jogada contra a cerca de arame farpado.
"Eles pararam num lugar, não sei onde, me jogaram na
cerca. Mandaram esperar meia hora. Só que não esperei, pois
estava com falta de ar. Chorando muito pedi carona a um cigano que
passava pelo local", diz a ex coordenadora do posto de saúde.
Edilene contou ainda que os
bandidos disseram que não iam fazer nada com ela. "Eles disseram que só estavam
querendo sair de uma situação e que não iriam fazer nada comigo. Em dado momento eu reclamei que estava com falta de ar. Eles me deram água e ligaram o "ar" refrigerado no máximo", disse Edilene.
Nenhum comentário:
Postar um comentário