segunda-feira, 27 de maio de 2013

BOMBA ! ! !

  O YouTube anunciou na quinta-feira (9/5) que não vai mais ser totalmente gratuito. Os donos dos canais e vídeos agora vão poder cobrar dos internautas uma assinatura mensal, a partir de R$ 3,99. É parte de um plano de “monetização”, segundo o Google, dono da plataforma, e que pode acabar rendendo muito dinheiro para os produtores audiovisuais. Basicamente, o internauta vai ter que pagar uma taxa por mês para poder assistir aos vídeos de determinado canal. “Todos os canais terão um período gratuito de 14 dias, e muitos oferecem descontos nas taxas anuais”, explicou o YouTube em seu blog oficial. E vale para todos os dispositivos: pagando a taxa uma vez, você pode acessar de smartphone, tablet, computador e TV.

 

  Nas próximas semanas, o YouTube ainda deve, segundo o Google, oferecer novas ferramentas aos produtores. A ideia é tentar fomentar produção de conteúdo inédito, voltado diretamente para a plataforma — já que, desta forma, os autores poderiam ter retorno financeiro pelo produto. R$ 12 MILHÕES.
   Mas será que, na prática, você vai ter que pagar assinatura para curtir um vídeo de humor ou um clipe musical, por exemplo? Não necessariamente. Perguntamos aos autores do canal Porta dos Fundos, um dos mais populares do YouTube brasileiro (atualmente com 3 milhões de inscritos) sobre os planos de assinatura. E eles não planejavam cobrar, até então. O Google, ainda não havia entrado em contato com o Porta dos Fundos sobre a questão. “Esse assunto nunca chegou até a Porta dos Fundos e estamos bem com o canal da forma que ele está”, disse Antonio Tabet, que está por trás do canal e também do site de humor Kibeloco. Por enquanto, estamos muito bem disponibilizando nossos vídeos gratuitamente. Nós não estamos precisando de mudança alguma. Se o YouTube, que é um ótimo parceiro, propuser algo, avaliaremos sempre privilegiando nosso conteúdo e o internauta. Simples assim. Se conta com 3 milhões de assinantes, o Porta dos Fundos poderia (hipoteticamente) cobrar R$ 4 de cada um e, de quebra, faturar R$ 12 milhões por mês. O Google ainda não especificou se vai reter parte do dinheiro da assinatura para si — até agora. No entanto, Tabet não apostava que a cobrança vá se tornar algo obrigatório. “Não é do feitio do Google. Muito pelo contrário”, disse. E não deve mesmo. O plano deve começar em cerca de 50 canais, entre eles um do UFC, por exemplo.

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