Os líderes dos blocos partidários concluíram nesta sexta-feira (22/04/2016) as indicações dos 42 integrantes da comissão do impeachment do Senado.
Entre os 21 titulares e 21
suplentes, conforme o Placar do Impeachment, publicado pelo Estadão, 70% deles
já se declararam favoráveis ao impedimento da presidente Dilma Rousseff. Ao
todo, 29 se disseram favoráveis, sete contrários, cinco indecisos e um não quis
responder.
Com a composição completa, o
plenário do Senado se reunirá na segunda-feira, 25, para aprovar em votação a
escolha dos indicados. Ato contínuo, pelo regimento, o senador mais velho do
colegiado, o suplente José Maranhão (PMDB-PB), terá de convocar a primeira
reunião da comissão para eleger o presidente e o vice.
O PMDB, maior bancada, indicou
para a presidência o senador Raimundo Lira (PMDB-PB). O PSDB, que tem o segundo
maior bloco partidário, apresentou o nome do tucano Antonio Anastasia (MG) para
relatoria, mas o PT tem protestado contra a indicação dele, que considera
parcial (já declarou voto a favor do impeachment), e ameaça recorrer à Justiça.
O bloco liderado pelo PT
apresentou formalmente na manhã desta sexta-feira, 22, ao Senado o nome dos
integrantes: os petistas Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e José
Pimentel (CE) e o pedetista Telmário Mota (RR), como titulares; como suplentes,
o líder da bancada Humberto Costa (PT-PE) e Fátima Bezerra (PT-RN) e do PDT
Acir Gurgacz (RO) – a quarta vaga na suplência foi cedida a João Capiberibe
(PSB-AP), que é de outro bloco partidário.
Também formalizou suas indicações
o bloco formado pelo PSB, PPS, Rede e PCdoB. Foram indicados como titulares os
socialistas Fernando Bezerra Coelho (PE) e Romário (RJ) e a comunista Vanessa
Grazziotin (AM) e, como suplentes, Roberto Rocha (PSB-MA), Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) e Cristovam Buarque (PPS-DF).
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