sexta-feira, 25 de setembro de 2015

"Crise: Dilma protagoniza dia histórico em Brasília!"

               A quarta-feira 22 de setembro de 2015 entra para a história em Brasília como a data que a presidente da República, Dilma Rousseff, em meio a forte crise econômica e política,adota uma  série de medidas emblemáticas para  a nação.  

               O dia da presidente começou com vários telefonemas para parlamentares que exercem lideranças no Congresso Nacional,pedindo apoio para aprovação das medidas para enfrentar a crise.  A medida maisbadalada e mais temida, foi a remessa de três  PECs (Propostas de Emendas à Constituição). Aprincipal delas é para criar a ‘nova CPMF’, com alíquota de 0,2% sobre movimentações financeiras, prevendo recursos para a Previdência que está deixando a equipe econômica de cabelos em pé, porque o desemprego aumenta e a partir de 2022 não haverá recursos para pagar aposentados.
Outra PEC enviado por Dilma para o Congressorevoga o abono de permanência dos servidores públicos. 

              Trata-se de um antigo adicional que soa para os milhões de trabalhadores brasileiros como privilégio, porque somente os servidores federais recebe quando continua a trabalhar após a aposentadoria. Ao todo a União tem 101 mil servidores nessa situação e Dilma pretende economizar a bagatela de R$ 1,2 bilhão com a medida. 

               Ainda cortando na carne, Dilma enviou ao Congresso Nacional projeto de lei que disciplina em todo o Brasil a aplicação de um novo teto para a remuneração de agentes políticos e públicos, e o objetivo é reduzirdespesas em até R$ 800 milhões com a remuneração,  e a medida afetará marajás no âmbito federal, estadual e municipal.

               Mas os ricos mortais da iniciativa privada também não escaparam. A equipe econômica preparou e a presidente Dilma também encaminhou ao Congresso Medida Provisória para taxação das grandes fortunas. Ela altera a incidência do Imposto de Renda sobre o ganho de capital em função da alienação de bens e direitos. 

               A proposta é passar a alíquota atual de 15% fixos para até 30%, conforme o valor do ganho de capital.  Será taxado em 15% quando o ganho for até R$ 1 milhão; 20%, quando entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões; taxado em25%, quando o ganho variar de R$ 5 milhões a R$ 20 milhões. A alíquota maior proposta de 30% será aplicada quando o valor do capital ultrapassar o patamar dos R$ 20 milhões.

               Outra medida da presidente Dilma foi acriação de um imposto sobre “ganho de capital progressivo”, que prevê a cobrança sobre aumentos de receita das pessoas físicas. Mas as empresas também vão receber mais arroxo fiscal:a presidente também quer a redução do benefício para os exportadores de produtos manufaturados, e ainda a redução dos benefícios da indústria química através do PIS/Cofins.

               Por se tratar de novos impostos, devem entrar em vigor a partir do inicio do ano que vem. As medidas são duras mais necessárias, contudo, não terá o efeito necessário caso o governo não adote um programa efetivo de erradicação da corrupção, doença que corrói as entranhas da República, abate o povo e afeta a alma da República.

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