O grupo, formado pelas consultoras Penha Baião (engenheira) e Rafaela Enrique (geógrafa), além do advogado Odair de Melo Cardoso, foi recepcionado na sede da prefeitura pelo diretor-presidente da Empresa Municipal de Trânsito de São Francisco de Itabapoana (Emtransfi), coronel Eduardo Dias, e os secretários municipais Ilzomar Soares (Meio Ambiente e Defesa Civil) e Augusto Alves (Turismo, Indústria e Comércio).
“Neste primeiro momento, através do GPS, fizemos um trajeto às pedreiras de SFI que vão fornecer as rochas para o Porto Central: Caldeirão, Pedra Branca, no Morro do Mico, em Deserto Feliz; e Verde Areia, em Santa Luzia, com a marcação dos pontos críticos e iremos elaborar um mapa da rota traçada. Já na segunda reunião, vamos apresentar o levantamento com algumas propostas, para que o município valide, complemente ou altere”, ressaltou Penha.
Parte do trajeto dos caminhões que transportarão as rochas por SFI será realizada em rodovias estaduais e a outra por estradas municipais. “Vamos elaborar dois trajetos alternativos aos representantes do empreendimento, para que causem o menor impacto ao município, com melhor trafegabilidade e principalmente segurança. Nosso objetivo é preservar ao máximo os moradores das comunidades, evitando que os caminhões, em média carregados com 50 a 60 toneladas de rochas, passem por escolas, a fim de evitar acidentes”, ressaltou o coronel Eduardo Dias.
Augusto Alves alertou que o município de SFI tem impactos sazonais nas estradas durante o escoamento de produção, citando, por exemplo, a questão das carretas de cana-de-açúcar no período da safra e ainda o transporte de caminhões de abacaxi.
Já Ilzomar mostrou-se preocupado para que o trajeto dos veículos com destino ao empreendimento capixaba não agrida a zona de amortecimento da área da Estação Ecológica de Guaxindiba, o que poderia ser extremamente prejudicial ao meio ambiente em SFI.
Porto Central:
O Porto Central é um complexo industrial portuário multipróposito em desenvolvimento no município de Presidente Kennedy, sul do Estado do Espírito Santo, em uma área de aproximadamente 2.000 hectares. Trata-se de um porto de águas profundas com até 25 metros de profundidade, capaz de receber navios de grande calado.
O empreendimento será um porto que servirá grandes empresas dos setores de petróleo e gás, mineração, agrícola, de apoio à indústria offshore, assim como estaleiro e terminal de contêiner e carga geral que movimentarão cargas diversas como veículos, produtos siderúrgicos, coque de petróleo para cimenteiras, soja e fertilizantes, carvão, GNL, rochas ornamentais, etc.
Atualmente, o porto aguarda a Licença de Instalação por parte do Ibama para iniciar as obras. A expectativa é que o empreendimento, de cerca de R$ 5 bilhões, inicie as operações entre 2019 e 2020. Durante a obra, o empreendimento deve contratar 4,7 mil pessoas, previstas para serem concluídas em 10 anos.
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