sábado, 19 de novembro de 2016

“EM BANGU, EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL TEM CABEÇA RASPADA E VESTE UNIFORME DE DETENTO!”



             Preso quinta-feira pela Polícia Federal, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) está tendo tratamento de preso comum no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Cabral teve a cabeça raspada após chegar ao complexo e colocou calça jeans e camiseta, igual a de outros presos da unidade. Cabral está em uma cela com outros cinco presos da Operação Calicute – um desdobramento da Lava Jato. O conjunto penitenciário, por sinal, ganhou reforço de segurança em 2008 inaugurado pelo então governador.
             Sérgio Cabral passou a noite em uma cela de nove metros quadrados e aceitou o café da manhã da unidade: um pão com manteiga e café com leite, mesmo cardápio dos outros detentos. No almoço e no jantar, o cardápio é composto por arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha (carne, peixe, frango), legumes, salada, sobremesa e refresco. Já o lanche é um guaraná e pão com manteiga ou bolo.

Cadeia:
               Cabral foi preso por suspeita de desvios em obras do governo estadual feitas com recursos federais. De acordo com a denúncia, ele recebia “mesadas” entre R$ 200 mil e R$ 500 mil de empreiteiras, segundo procuradores das forças-tarefa da Lava Jato no Rio e no Paraná.
               Além do ex-governador, outras nove pessoas foram presas na Operação. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões. As principais obras que teriam sido fraudadas foram o Arco Metropolitano, a reforma do Maracanã e o PAC das Favelas.
              Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cabral chefiava a organização criminosa e chegou a receber R$ 2,7 milhões em espécie da empreiteira Andrade Gutierrez, por contrato em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
              O esquema também envolvia lavagem de dinheiro por meio de contratos falsos com consultorias e da compra de bens de luxo – que incluíam vestidos de festa, joias e uma lancha avaliada em R$ 5 milhões, e até cachorros-quentes de uma festa de aniversário do filho de Cabral.
              Um e-mail anexado ao processo da Calicute, revela que Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, o Carlinhos, apontado como operador de Cabral, indicou contas do PMDB para que a executiva e membro do conselho da Carioca Engenharia, Tânia Maria Silva Fontenelle, fizesse repasse de propinas ao PMDB por meio de doações eleitorais. A mensagem foi apresentada como prova pela própria Tânia, no âmbito do acordo de leniência da empreiteira.

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