Ação faz parte do projeto Novos Rumos, para recolocar
apenados e egressos do sistema prisional em uma atividade profissional.
Coordenador de Defesa Criminal do DPRJ, Emanuel Queiróz.
Nesta semana, seis presos do regime semiaberto começaram uma
nova vida com empregos na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro
(DPRJ). A ação faz parte do projeto Novos Rumos, para recolocar apenados e
egressos do sistema prisional em uma atividade profissional. O projeto é um
convênio entre a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado e a
Fundação Santa Cabrini, responsável por administrar o trabalho dos presos.
No total a Defensoria Pública reservou 13 vagas a serem ocupadas. Na primeira fase, cinco homens vão trabalhar no Departamento de Engenharia da DPRJ como auxiliares de serviços gerais, e uma mulher será copeira.
Segundo o coordenador de Defesa Criminal, Emanuel Queiroz, atualmente o Rio de Janeiro tem 50,7 mil presos, mas de acordo com dados do Tribunal de Contas do Estado é muito reduzido o número dos que estão no regime semiaberto e trabalham. “Essa é a maior dificuldade no estado do Rio de Janeiro. Nos números do Tribunal de Contas, no relatório de 2014, só 2% da população prisional conseguiu emprego”.
Dificuldades:
Para o defensor, a questão não se limita ao preconceito. “Se avalia que 5% da população prisional do estado do Rio de Janeiro não têm registro civil de nascimento. A maioria da população prisional do estado jamais foi inscrita no Tribunal Regional Eleitoral, ou seja, não tem título de eleitor. Se não tem título de eleitor, por conseguinte, não tem CPF, se não tem CPF não tem carteira de trabalho, então, como é que vai conseguir emprego formal? Tem muita dificuldade, não só do preconceito. Tem dificuldade básica, documental”, disse.
No total a Defensoria Pública reservou 13 vagas a serem ocupadas. Na primeira fase, cinco homens vão trabalhar no Departamento de Engenharia da DPRJ como auxiliares de serviços gerais, e uma mulher será copeira.
Segundo o coordenador de Defesa Criminal, Emanuel Queiroz, atualmente o Rio de Janeiro tem 50,7 mil presos, mas de acordo com dados do Tribunal de Contas do Estado é muito reduzido o número dos que estão no regime semiaberto e trabalham. “Essa é a maior dificuldade no estado do Rio de Janeiro. Nos números do Tribunal de Contas, no relatório de 2014, só 2% da população prisional conseguiu emprego”.
Dificuldades:
Para o defensor, a questão não se limita ao preconceito. “Se avalia que 5% da população prisional do estado do Rio de Janeiro não têm registro civil de nascimento. A maioria da população prisional do estado jamais foi inscrita no Tribunal Regional Eleitoral, ou seja, não tem título de eleitor. Se não tem título de eleitor, por conseguinte, não tem CPF, se não tem CPF não tem carteira de trabalho, então, como é que vai conseguir emprego formal? Tem muita dificuldade, não só do preconceito. Tem dificuldade básica, documental”, disse.
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