Quatro empresas não mais aceitarão o vale-transporte eletrônico RioCard
As empresas de ônibus São Salvador, Cordeiro, Siqueira e Turisguá – Consórcio União – emitiram comunicado aos passageiros de que a partir do próximo dia 25 não mais aceitarão o vale-transporte eletrônico RioCard. Com isso, passageiros da Baixada Campista serão prejudicados com o rompimento do contrato. De acordo com o consórcio, a RioCard aumentou, sem aviso prévio, a taxa de cobrança de 2,5% para 4,5%.
De acordo com o presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Nelson Godá, o Sistema de Bilhetagem Eletrônico (SBE) é de reponsabilidade da empresa consorciada para poder estar operando, conforme reza o contrato de licitação.
“A RioCard era quem estava operando com os ônibus do consórcio União, que agora está rompendo com a empresa, e não o IMTT que está suspendendo o contrato ou qualquer operação. O IMTT, nesta questão, é fiscalizador e regulador, pois é o órgão que aprova, ou não, a implantação e regulamentação do sistema de bilhetagem eletrônica. Neste caso, trata-se de questões contratuais. Segundo o Consócio União, a RioCard deu um reajuste na tarifa de compensação cobrada por passageiro a cada viagem, e se recusou a renovar este contrato, alegando que se trata de um aumento desproporcional”, explicou Nelson Godá.
O presidente do IMTT lembrou que o Consórcio, anteriormente, chegou anunciar a suspensão do contrato com o RioCard. “Mas voltou atrás após um pedido do IMTT, solicitando a manutenção do contrato, visando o atendimento à população da Baixada Campista, mas com este aumento do percentual cobrado pela empresa contratante, o União decidiu não manter”, disse Nelson Godá, informando que caberá ao IMTT fiscalizar e cobrar o consórcio a fazer um novo modelo de bilhetagem eletrônica.
Nelson Godá esclareceu que a atual gestão encontrou um modelo de transporte que não funcionava e que todo o sistema está passando por reformulação. “E paralelo ao projeto do novo sistema de transporte do município, está em formulação outro projeto de bilhetagem eletrônica, que será licitado e passará a ser gerenciado pelo IMTT, inclusive em consonância com o Ministério Público do Estado. Com isso, o IMTT terá maior controle de fiscalização, clareza e transparência no gerenciamento da bilhetagem eletrônica”, ressaltou.
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