<strong>Catarata</strong> é uma doença ocular onde a visão fica cada vez mais turva – como se a pessoa estivesse olhando através de uma cachoeira, daí o nome. É responsável por mais da metade dos casos de cegueira no mundo inteiro.
O tratamento da catarata é caro e depende de cirurgia, o que pode ser um problema para países em deselvolvimento onde o sistema de saúde é precário. Cientistas tem tentado, sem muito sucesso, desenvolver um medicamento que cure a doença.
No entanto, há esperança.
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia descobriu que, quando a catarata surge por causas genéticas (outra causa comum é a idade avançada), uma substância chamada lanosterol deixa de ser produzida. Quando esse gene é saudável, o lanosterol evita que a catarata se desenvolva.
Assim, os cientistas desenvolveram um colírio que contém essa substância. Os resultados foram animadores: quando aplicados em cães que tem catarata, a doença regrediu quase completamente, possibilitando que os animais enxergassem melhor.
O estudo, publicado numa revista científica famosa, ainda precisa se desenvolver. Quando o colírio deixa de ser aplicado, a tendência é que a catarata volte a piorar. O professor Kang Zhang, chefe da equipe de cientistas, diz que o colírio pode ser decisivo quando os primeiros sinais de catarata são detectados.
O objetivo é desenvolver uma droga barata e eficiente para o tratamento da doença.
Já o Dr. Manuel Datiles, do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, afirma que os colírios não resolvem completamente o problema: apenas deixam a visão do portador de catarata menos turva, ao contrário da cirugia, que permite ao paciente enxergar com uma visão 20 anos mais jovem.
Ele ressalta que apesar de os colírios contornarem uma série de limitações impostas pela possibilidade de cirurgia, ainda não é possível que possam substituir uma operação. Entretanto, será uma arma importante em um mundo onde a população não para de crescer e nem todos tem acesso a cirurgias.
NÃO PERCA!
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