sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

"Temer e Alckmin Alvos da delação da Odebrecht!"

A chamada “delação do fim do mundo”, acordo assinado por 77 executivos da empreiteira Odebrecht, já começa a fazer suas vítimas. Pelo menos é o que vazou nessa sexta (9/12/16) para imprensa. Um dos tucanos mais cotados para a sucessão presidencial, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin foi o primeiro. Segundo reportagem da edição dessa sexta do jornal Folha de S. Paulo, foi relatado a investigadores o “pagamento de caixa dois, em dinheiro vivo”, às campanhas de Alckmin em 2010 e 2014. Já a revista Veja informou que em outra delação que o presidente Michel Temer pediu R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014.

Executivos da Odebrecht, segundo o jornal, teriam mencionado “duas pessoas próximas ao governador como intermediários dos repasses” de recursos. Eles afirmam, contudo, que não teriam discutido o tema diretamente com o tucano.

Em sua delação, a empreiteira relata repasse, em 2010, de R$ 2 milhões em dinheiro vivo ao empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. Já em 2014, um dos operadores do caixa dois, segundo a Odebrecht, foi Marcos Monteiro, “político de confiança de Alckmin” e hoje secretário de Planejamento do governo de São Paulo.

Alckmin tem sido associado ao codinome “santo” que aparece nas planilhas de propina da Odebrecht apreendidas pela Polícia Federal. Nas planilhas, constam políticos da região como os prefeitos de Campos, Rosinha Garotinho (PR); de Macaé, Dr. Aluizio (PMDB); e de Rio das Ostras, Alcebíades Sabino. Também estão na lista o ex-governador Anthony Garotinho (PR), o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), entre outros políticos fluminenses.

Procurado pelo jornal, Alckmin disse, por meio de sua assessoria, que “é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas”.

Temer — No caso de Temer, segundo o delator, os R$ 10 milhões foram pagos em dinheiro vivo ao braço direito do presidente, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O dinheiro também teria sido repassado ao assessor especial do peemedebista, José Yunes, seu amigo há 50 anos. Procurado, o Palácio do Planalto afirmou que não vai comentar.

 

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