Este ano deve bater o recorde de calor e superar 2015, que até então foi o ano mais quente da história. A Organização Meteorológica Mundial divulgou, um estudo preliminar que diz que 2016 ficará 1,2 graus Celsius (ºC) acima dos níveis pré-industriais, quando não existia muita emissão de carbono no planeta.
Segundo o levantamento da agência da ONU, a Organização das Nações Unidas, as temperaturas registradas entre janeiro e setembro de 2016 ficaram 0,88ºC mais altas do que a média do planeta, usada como referência, que é de 14ºC.
O secretário-geral da ONU para o Clima, Petteri Taalas, acrescentou que as mudanças climáticas aumentam o número de enchentes e ondas de calor e também elevam o nível do mar.
A climatologista do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Ceptec), Renata Pedesqui, explicou que o fenômeno climático do El Niño, que ocorreu no final de 2015 e início de 2016, ajudou a aumentar a temperatura global.
A pesquisadora do Ceptec acrescentou que, se o aumento da temperatura continuar constante, ele pode alterar vegetações e a produção de alimentos.
O estudo da Organização Meteorológica Mundial da ONU foi divulgado durante o encontro da COP22, no Marrocos.
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