quarta-feira, 16 de abril de 2014

FOI MESMO UM ENGANO ?



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   Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou,  que o psicólogo e ator Vinícius Romão de Souza, de 27 anos, foi preso por engano. A vítima de roubo que reconheceu Vinícius momentos depois como sendo o criminoso que levou seus pertences, a copeira Dalva Maria da Costa, voltou atrás em seu depoimento, informou o delegado da 25ª DP (Engenho Novo) e responsável pelo caso, Niandro Lima.

       A prisão de Vinícius Romão causou comoção nas redes sociais. Amigos, colegas de trabalho e familiares do ator, que é negro, classificaram o episódio como mais um caso de preconceito racial. Segundo pessoas próximas do ator - que atuou na novela Lado a Lado, da TV Globo - ele foi detido injustamente. Vinícius foi preso em flagrante no dia 10 de fevereiro na Casa de Detenção Patricia Acioli, em São Gonçalo.

      Segundo reportagem da rádio Globo, Vinícius Romão foi reconhecido pela copeira Dalva Maria da Costa como o homem que a assaltou momentos antes em um ponto de ônibus no bairro do Méier, zona norte do Rio. Ela foi encontrada chorando por um homem que se identificou como policial Freitas e a levou em seu carro para procurar o criminoso. Os dois viram Vinícius em um viaduto próximo, e ela confirmou que ele era o assaltante.

      Imediatamente o policial Freitas sacou a arma e revistou Vinícius. Mesmo sem portar qualquer objetivo da vítima, o ator, que estava voltando de seu trabalho como vendedor em um shopping próximo, foi algemado e levado para o 25º DP do Engenho Novo, e registrado como flagrante. Em seguida, foi levado à Casa de Detenção Patricia Acioli. Em novo depoimento, Dalva admitiu ter errado no reconhecimento, o que deve ser decisivo para a libertação do jovem.

      Familiares iniciaram uma campanha nas redes sociais pela libertação de Vinícius.

      O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) fez diversas críticas sobre o caso no Twitter.

      De acordo com o advogado de Vinícius Romão, Rubens Nogueira de Abreu, o que ocorreu foi um "reconhecimento precipitado" por parte da vítima. Segundo ele, não é incomum esse tipo de arbitrariedade por parte da polícia, principalmente quando se trata de pessoas negras.




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