terça-feira, 2 de julho de 2013

"É O POVO OU O EX-GOVERNADOR QUE NÃO AGUENTA ?"




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         As obras superfaturadas de estádios para a realização da Copa do Mundo, como aconteceu com o Maracanã, foram o estopim da revolta popular antes concentrada no Rio de Janeiro e São Paulo e Brasília e que se espalhou por diversos estados do País. A avaliação é do líder do PR na Câmara, deputado federal Anthony Garotinho (PR), que avaliou o acontecimento como um marco na história política do País. É irônico observar que alguns governantes, como Sérgio Cabral, acharam que a Copa das Confederações mobilizaria os brasileiros, quando na verdade, por conta das obras superfaturadas, virou um dos estopins da revolta popular", analisou o líder o PR.


      
         O ex-governador Anthony Garotinho condenou a atitude de um grupo pela prática de vandalismo, na Assembleia Legislativa (Alerj), mas também recriminou as práticas usadas pela polícia Militar do Rio. "Condeno veementemente a atitude de um grupo de manifestantes que depois da passeata que reuniu 100 mil pessoas na Avenida Rio Branco, partiu para a Alerj para agir com vandalismo. Mas é verdadeiramente inconcebível que a PM tenha utilizado fuzis, armas de guerra usadas contra bandidos, e disparado contra o grupo. Não foram balas de borracha, foram balas de verdade, três pessoas foram baleadas. Não há justificativa para o uso de fuzis, por mais que fosse para evitar vandalismo", avaliou Garotinho. "Isso só demonstra o descontrole por parte do comando da Segurança Pública. Qualquer pessoa que entende do assunto sabe que uma das regras básicas em manifestações, em grandes aglomerações é de que os policiais não devem nem portar armas de grosso calibre", comentou.
       Garotinho avaliou ainda que não foi à toa que a já histórica passeata aconteceu justamente no Rio, onde a revolta foi maior do que em outros Estados e o governador Sérgio Cabral foi o mais hostilizado com palavras de ordem. "O povo não aguenta mais tanta roubalheira desse governo comandado por Cabral, e sustentado, principalmente, pelo PMDB e pelo PT, sócios nessa bandalheira. Pode até ter demorado, e claro, tudo começou pelo estopim do aumento das passagens de ônibus, mas ontem o que se viu foi acima de tudo um protesto contra a corrupção, e no caso do Rio de Janeiro, contra Cabral e sua Gangue dos Guardanapos que personificam o que mais revolta o povo carioca e fluminense", analisou.

     

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