Policiais militares lotados na 3ª Companhia em São Francisco de Itabapoana, pertencente ao 8° Batalhão da Polícia Militar de Campos, atuaram nesta sexta-feira, 26, em uma ocorrência diferente. Fizeram a alegria de uma menino de oito anos, o João Pablo dos Santos, morador em Praça João Pessoa, que tinha um sonho: praticar artes marciais.
Há cerca de dois meses, os cabos Ataulpho e Maximiniano, da equipe do DPO de Praça João Pessoa, durante um patrulhamento, tiveram um encontro com o menino, que revelou aos policiais seu desejo de praticar artes marciais.
Com intuito de realizar o sonho da criança, os agentes fizeram contato com o proprietário da Academia Center Fight, Reginaldo Almeida, em Travessão de Barra, uma das localidades cobertas pela guarnição. Atendendo ao pedido dos policiais, Reginaldo aceitou oferecer uma bolsa para que João iniciasse as aulas de Jiu-jitsu.
A academia fica distante cerca de 12 quilômetros de onde mora o garoto. E essa história teve a ajuda de outros voluntários: Alexsandro da Silva, praticamente de artes marciais, e o empresário Maxwell Ribeiro Junior, se comprometeram a levar e buscar João nos treinos.
E assim João Pablo começou a treinar, mas faltava um detalhe: as vestimentas para as aulas. Essa corrente do bem não parou por aí. O Cabo Ataulpho fez contato com a proprietária do Centro de Lutas Jardim da Penha, em Vitória (ES), Acyrléa Rocha e uma professora da referida academia, Mônica Guimarães, que se prontificaram a doar o Kimono.
Entrega do Kimono e visita surpresa à academia
Na tarde desta sexta-feira, 26, a surpresa. A guarnição dos cabos Ataulpho e Maximiniano visitaram uma visita à academia para a entrega do Kimono a João. Em um lindo gesto de aproximação com a comunidade, os policiais fizeram, não apenas a alegria do João, mas também de todas os outros colegas do menino.
“Encontramos o João treinando com uma corda, laçando uma cadeira. Sua habilidade com o laço nos impressionou. Perguntei qual era seu sonho, e logo ele respondeu que era treinar artes marciais. Outro detalhe chamou nossa atenção: João teve que fazer uma cirurgia de catarata, tendo uma vista ficado comprometido, mas mesmo assim sua determinação e habilidade para praticar laço e Jiu-jitsu nos impressionou. A partir daí corremos atras para realizar seu sonho, e deu tudo certo. Agradeço aos amigos dessa corrente do bem, que nos ajudaram”, concluiu cabo Ataulpho.
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