sexta-feira, 27 de junho de 2014
"POLÊMICA ! ! !"
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vetou a candidatura do pastor Jeferson Barros, pré-candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro, por considerar que o pastor estaria distante dos princípios da legenda e por ter envolvimento com o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
A decisão do diretório estadual do partido em vetar a candidatura de Barros, se deu após o deputado federal e principal ativista gay, o ex-BBB Jean Wyllys, ameaçar não se candidatar a reeleição caso Barros permanecesse na legenda. A crise se agravou com a manifestação de apoio dos deputados Chico Alencar e Marcelo Freixo a Wyllys.
Os três deputados e dois vereadores, Eliomar Coelho e Renato Cinco, chegaram a assinar uma nota acusando o pastor Jeferson de homofobia e chamando Malafaia de “principal liderança do fundamentalismo homofóbico brasileiro”.
Barros afirmou que não irá desistir da candidatura e ameaçou entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até com mandato de segurança para reverter a decisão do partido. O pastor tem o apoio da deputada Janira Rocha.
“Eu sou pastor, tenho ideologia socialista e por isso me filiei ao PSOL. Se precisar, entro com recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e até com mandado de segurança para poder ser candidato pelo partido”, disse Barros.
Antes da votação na pré-convenção do partido no Rio, houve um debate acalorado entre os membros da executiva, que já haviam decidido em reunião que iriam barrar a candidatura do pastor, e aqueles favoráveis a permanência do pastor. Janira Rocha acusa o partido de intolerância religiosa contra evangélicos já que ele pertence à Assembleia de Deus do Ministério Parque Anchieta.
Segundo a assessoria do partido 55 votaram a favor do veto e 7 contra.
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