quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Supremo tribunal de Justiça (STJ) autoriza quebra de sigilos do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro

Entre os sigilos autorizados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) estão telefônico, fiscal, bancário, e de e-mail

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Raul Araújo autorizou a quebra de sigilo telefônico, fiscal, bancário, e telemático do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e mais seis pessoas nesta quarta-feira (20/12/2023), a pedido da Polícia Federal (PF). O processo corre em sigilo.

A decisão ocorre no âmbito do inquérito que apura desvio de recursos, propina e fraude em licitação de contratos entre os anos de 2017 a 2020.

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quarta, mandados de busca e apreensão na Operação Sétimo Mandamento.

A coluna de Guilherme Amado, no Metrópolesadiantou que foram encontrados um total de R$ 128 mil e US$ 7,5 mil em espécie na casa do presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), Vinícius Sarciá Rocha.

Vinícius é irmão de consideração de Cláudio Castro.

O governo do Rio pontuou em nota à imprensa que a operação da PF “não traz nenhum elemento novo na investigação”, enfatiza que Cláudio Castro afirma há anos que “não há nada contra ele”, e chama a delação que culminou nas investigações algo “criminoso”. Castro ainda reafirmou que confia na justiça.

Uma segunda nota foi divulgada na noite da quarta-feira (20/12) e, nela, o governo do Rio afirma que a operação causa “estranheza e profunda indignação”, e ressalta que vê como agressão à fé do governador o nome da investigação.

Confira a nota do governo do Rio de Janeiro na íntegra:

Causa estranheza e profunda indignação a operação deflagrada nesta quarta-feira (20/12), já que não traz nenhum novo fato à investigação, que acontece desde 2019.

As medidas cautelares, executadas quatro anos depois da abertura da investigação, reforçam o que o governador Cláudio Castro vem dizendo há anos, ou seja, que não há nada contra ele, nenhuma prova, e que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, que vem sendo contestada judicialmente.

Fica claro, infelizmente, que estamos diante de uma “fishing expedition”, porque não há razoabilidade e nem sentido nas buscas e apreensões, tanto tempo depois de iniciadas as investigações.

Quanto à quebra do sigilo fiscal e telemático, o governador recebe com tranquilidade a decisão e afirma que todo homem público deve sempre estar à disposição do crivo das instituições.

Por fim, é lastimável e preconceituosa a operação de hoje usar termos religiosos, em um claro ato de agressão à fé do governador



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