segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

PLANTÃO A FALAR: deputada estadual afastada por suposta ligação com milícia no Rio de Janeiro

A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro deflagraram, nesta segunda-feira, a operação Batismo. A ação tem o objetivo de apurar a participação e a articulação política desempenhada pela deputada Lucinha (PSD), que agiria em conjunto com uma assessora para beneficiar uma milícia privada, com atuação na Zona Oeste do Rio. A Justiça determinou o afastamento imediato da parlamentar das funções legislativas, proibição de manter contatos com determinados agentes públicos e políticos, bem como proibição de frequentar a casa legislativa.

Segundo a investigação, Lucinha é apontada como o braço político de um miliciano apontado como o chefe da maior milícia do Rio. As investigações do MP conseguiram evidências do envolvimento da parlamentar com o chefe da milícia, um dos criminosos mais procurados do estado. A quadrilha do miliciano atua em bairros da Zona Oeste, como Campo Grande e Santa Cruz. 

A ação é um desdobramento da operação Dinastia, deflagrada pela PF em agosto de 2022 com o objetivo de desarticular organização criminosa formada por milicianos com atuação na Zona Oeste.

Nesta segunda-feira, cerca de 40 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio. Os agentes se encontram nos bairros de Campo de Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, todos na Zona Oeste. Há equipes também no gabinete de Lucinha na Assembleia Legislativa (Alerj), no Centro do Rio.

De acordo com a PF, as investigações apontam a participação ativa da deputada e de sua assessora na organização criminosa, especialmente na articulação política junto aos órgãos públicos visando a atender os interesses do grupo miliciano, investigado por organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munição, homicídios, extorsão e corrupção.

O trabalho foi desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (Gise/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) em conjunto com MP, por meio da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ)

Para os mandados de busca e apreensão, foram utilizados cinco carros da PF e cinco carros do MP. Quatro veículos foram para a Alerj.

O nome da operação está associado ao apelido Madrinha, que é como lideranças do grupo criminoso chamam a deputada.

Em nota no meio da manhã, a Alerj informou que ainda não tinha recebido o comunicado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro sobre a deputada Lucinha. “Assim que for informada, oficialmente, a Casa tomará as providências cabíveis com base na decisão judicial.”

“Desejo que a deputada consiga esclarecer no seu juízo probatório a inocência dela. Eu acho que a ampla defesa, o contraditório, tem que prevalecer sempre”, disse ao g1 o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (PL).

“A acusação é muito séria, porque a gente está num combate muito forte com a segurança pública, que está caótica no Rio. A gente está tentando melhorar em esforços conjuntos, não só a Assembleia Legislativa, como também o governador do estado [Cláudio Castro]”, emendou.

Fonte: Extra


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