quarta-feira, 18 de abril de 2018
"Ex-governadores do Rio de Janeiro Garotinho e Rosinha vão a interrogatório, mas audiência é suspensa!"
Entre as razões estão a ausência de advogado e a necessidade em ouvir testemunhas antes dos réus
A Justiça em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, adiou para as 13h do dia 05 de junho a audiência de interrogatório dos ex-governadores do Rio, Anthony Garotinho (PRP) e Rosinha Garotinho (PEN), além de outros seis réus da ação, entre eles o ex-ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e ex-secretários da Prefeitura de Campos.
Garotinho e Rosinha chegaram ao fórum Maria Tereza Gusmão às 13h. A audiência começou por volta das 13h40, mas o juiz, Ralph Manhãs, após conversa com os advogados, decidiu, por volta das 15h, suspender o interrogatório por duas razões: a ausência do advogado do casal Garotinho por problema de saúde e a necessidade de ouvir algumas testenunhas antes do interrogatório dos réus.
A defesa do ex-ministro chegou a dizer que ele e um outro réu não iram participar da audiência desta quarta mas responderiam ao interrogatório por carta precatória.
Rosinha e Garotinho também se pronunciaram logo que chegaram ao fórum. Garotinho disse que colabora com as investigações e que provará ser inocente, não tendo nada a temer.
Os políticos são réus na ação eleitoral aberta a partir da Operação Caixa D' Água, que prendeu os ex-governadores e mais seis pessoas em novembro de 2017.
A audiência é a fase final do processo. Após os réus serem ouvidos, em 5 de junho, a defesa e a acusação apresentarão as alegações finais e, em seguida, a Justiça decidirá a sentença de primeira instância.
Durante as prisões, todos os réus negaram envolvimento em qualquer crime.
Operação Caixa D' Água:
A ação eleitoral foi aberta a partir das investigações da Operação Caixa D’Água. Segundo a Polícia Federal, foram identificados elementos que apontam que a empresa JBS firmou contrato fraudulento com uma empresa sediada em Macaé para a prestação de serviços na área de informática.
Ainda de acordo com a PF, há suspeita, porém, de que os serviços não tenham sido prestados e de que o contrato, de aproximadamente R$ 3 milhões, serviria apenas para o repasse irregular de valores para a utilização nas campanhas eleitorais.
Garotinho foi preso no Rio de Janeiro e Rosinha em Campos. Ambos ficaram presos no Rio.
O casal Garotinho e o ex-ministro Antônio Carlos Rodrigues foram soltos em dezembro por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Todos os outros réus também estão soltos.
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