Pelo menos para o ex-governador Sérgio Cabral Filho, pode-se dizer que ‘o crime não compensa’. Sem qualquer perspectiva pela frente, ele tem sofrido muito na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio, onde permanece preso.
Foram oito anos de farra com o dinheiro público em troca de incontáveis anos de sofrimento, amargura e prisão.
Impossível dizer quando o ex-governador irá recuperar a liberdade ou quanto tempo ele ainda ficará preso, mas uma coisa é certa, nunca mais terá uma vida normal, doravante sempre será visto como ‘bandido’ e todo o patrimônio que surrupiou fatalmente irá perder.
Segundo a Revista Veja, a ex-primeira dama Adriana Ancelmo, em recente conversa com um advogado, questionada por que razão ela e o marido se envolveram em tantos e variados esquemas de corrupção, ela não se esquivou e respondeu: ‘Estávamos em êxtase’.
O êxtase acabou, sobreveio a consternação, a aflição e a dura realidade.
O ‘poderoso’ Sérgio hoje é um homem sem projeto, sem futuro, sem amigos e sem profissão.
Uma fiscalização surpresa neste final de semana na cela onde está preso, encontrou um infinidade de comprimidos e antidepressivos. São esses remédios que lhe garantem uma delicada sobrevida.
Se todos os corruptos tivessem o mesmo castigo, o país seria outro.
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