terça-feira, 16 de julho de 2013

"MALDITO HOMEM QUE CONFIA NO HOMEM !"


      Dilma tenta enganar evangélicos em reunião de oração.
      No Brasil existe um antigo ditado que “religião e politica não se discute”. Mas quando a religião se mistura com a política, pode-se discutir?
      Com muito alarde da mídia, um grupo de 16 mulheres evangélicas, incluindo pastoras e cantoras, fizeram uma reunião de oração na segunda-feira (15/7) no Palácio do Planalto. Estavam presentes a presidente Dilma Rousseff, a ministra chefe da Casa Civil Gleise Hofman, além do ministro Marcelo Crivella (Pesca e Aquicultura) e Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
      Diversos jornais e redes de TV noticiaram o encontro como algo positivo, o Jornal Nacional chegou a dizer que era uma manifestação de apoio à presidente Dilma.  Contudo, esse encontro pode esconder algo muito mais perigoso: a tentativa do governo em maquiar sua relação com os evangélicos.
      Na eleição de 2010 ficou evidente que não seria possível a candidata Dilma se eleger sem contar com o apoio deles. José Serra exibiu em seus programas eleitorais declarações de voto de líderes influentes como Silas Malafaia e Valdemiro Santiago. A candidata Marina Silva, que ficou em terceiro lugar é missionaria da Assembleia de Deus e foi muito criticada dentro e fora do meio evangélico por suas posturas.
      Uma breve retrospectiva dos acontecimentos que envolveram o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) nos últimos tempos remete à fala dele que fora embora tenha apoiado Dilma, foi traído pelo PT (partido aliado ao PSC) e que nas próximas eleições seria diferente. Feliciano também anunciou que em 2014 a bancada evangélica deve dobrar e terá uma força muito maior no cenário politico nacional.
      Mês passado, quando foi divulgado uma reunião da presidente com ativistas LGBT e representantes  da “Marcha das Vadias”, Feliciano usou sua conta no Twitter para questionar “Somos ou não somos invisíveis?”. A mensagem era direcionada ao pastor Silas Malafaia, que concordou que o governo petista havia se esquecido dos evangélicos.
      Agora que o Palácio “lembrou” dos evangélicos, decide chamar para uma reunião de oração várias cantoras que não tem envolvimento político. Entre elas estava Ana Paula Valadão, pastora da igreja de onde virá o futuro presidente do Brasil segundo a revelação dada num culto no final do mês passado.
      Embora não tenha sido revelado tudo o que foi falado nesse encontro, a imprensa divulgou que ocorreram apresentações musicais, entre elas a de Damares que cantou o hino “Sabor de Mel”, cuja letra diz: “Deus vai te levantar das cinzas e do pó”.  A cantora acrescentou ainda que “Ela [Dilma] se emocionou algumas vezes, a gente chorou juntas. Foi muito positivo… Deus está restaurando a saúde dela, porque é um momento de muita pressão. O Brasil está vivendo um momento muito delicado, e nós viemos aqui representando a igreja evangélica no Brasil e apoiando ela no que ela precisar. A gente não veio pedir nada”.
     O encontro foi “costurado” pelo ministro Crivella, que é bispo da IURD e cantor gospel, que se disse “um articulador da presidenta Dilma junto ao público com o qual eu convivo desde que tinha seis anos de idade, que é o público evangélico”. Ele justificou que  “é dever da presidente governar para todos” e defendeu que não há dificuldades de interlocução entre Dilma e os evangélicos, mas que o encontro demorou a sair porque “a agenda da presidente é cheia.”. Declarou ainda que o encontro não teve pauta específica, e seria uma “demonstração de apoio e solidariedade”.
     Segundo Marco Feliciano, esse tipo de encontro está fora do se esperava da presidente. Ele, que também é cantor gospel, firmou que foi convidado, mas preferiu não ir. “Eu não tenho nada a tratar com essa gente. Ela (Dilma) só recebeu essas lideranças porque eu e Silas Malafaia fizemos pressão, mas isso era para ter ocorrido lá atrás, não agora, depois de ter conversado com várias outras lideranças políticas. A assessoria do Gilberto Carvalho até me ligou, mas preferi não atender”.

 
  
        Estranhamente, Gilberto Carvalho é o mesmo que arranjou uma enorme confusão com os evangélicos ao declarar que o PT precisava travar uma “batalha” contra os “evangélicos conservadores que têm uma visão do mundo controlada por pastores de televisão”. Mesmo tendo se desculpado posteriormente, foi duramente criticado por líderes como o senador Magno Malta (PR/ ES) que o classificou de “safado”, “mentiroso”, “irresponsável”.  Agora aparece sorridente ao lado das cantoras que pertencem a esse segmento que ele desejava combater.
       Ou seja, é muito importante que os cristãos não se esqueçam de todos esses fatos para não se deixarem enganar por artimanha políticas. Sim, é importante que a presidente de um país governe para todos os grupos e que receba orações pedindo que Deus lhe dê sabedoria.
       Agora não se pode negar que fica difícil acreditar nas intenções religiosas de alguém que, enquanto cidadã defendia o aborto, enquanto candidata prometeu não avançar com essa questão,  mas enquanto presidente hesita em vetar uma proposta que pode significar a legalização do aborto no país. O mesmo vale para a questão do casamento gay, antiga bandeira do partido da presidente e para outras questões que se chocam frontalmente com os valores cristãos. Ah, é sempre bom lembrar que as recentes pesquisas mostram que a popularidade de Dilma nunca esteve tão baixa e essas mesmas pesquisas mostram o crescimento de Marina Silva, que é evangélica e conta com a simpatia de vários grupos políticos e religiosos conservadores.
       Para muitos ela pode ser a principal rival da presidente nas eleições do ano que vem. Quando Dilma busca essa repentina aproximação com os evangélicos, não é difícil perceber (e considerando os fatos expostos acima) que ela está tentando mais uma vez enganar os evangélicos, que podem ser crentes mas não precisam ser crédulos demais.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

POLÍTICOS ENVANGÉLICOS X POLÍTICOS GAYS ! ! !


     O ativista gay e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que a bancada evangélica na Câmara dos Deputados é formada por parlamentares que possuem envolvimento com corrupção, e que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) “fantasia” que os evangélicos terão mais força no Congresso a partir de 2015.
    As declarações foram dadas ao portal Terra, numa entrevista concedida na sexta-feira, 05 de julho 2013. Wyllys diz não se preocupar com um possível crescimento na quantidade de parlamentares evangélicos.
    “Não me preocupa. Eu não fico preocupado mesmo. Primeiro tem uma fantasia totalitária, a ideia de que (os evangélicos) vão tomar o País. O grito que eles fizeram na Esplanada dos Ministérios [...] ‘Vamos tomar o Brasil, vamos fazer um presidente da República…’ Fantasia totalitária todo mundo tem e ele (Feliciano) tem a sua fantasia de que vai voltar com uma bancada de 180 deputados…”, ironizou o deputado.
       Jean Wyllys acusou os parlamentares da bancada evangélica de envolvimento em casos de corrupção nos Estados onde foram eleitos: “É uma bancada atravessada por escândalos de corrupção, se você for puxar a ficha das pessoas que compõem a bancada, são todas envolvidas com escândalos de corrupção, com alguma questão local em seus Estados”.
      Sobre o pastor Marco Feliciano ocupar o cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Wyllys reconheceu que o pastor “tem legalidade”, mas atacou dizendo que isso não basta.
      “Ele chegou (à presidência) legalmente. Ele não tem legitimidade. A gente tirou a legitimidade dele muito com base em uma estratégia minha. Eu que propus essa estratégia. A gente não vai brigar por aquilo que a gente não vai ter. O ideal é que ele saísse da presidência. Ele não vai sair da presidência por orgulho pessoal, por orgulho do partido dele, pelos acordos que foram feitos na base aliada… Ele não vai sair. Então, o que nos resta? É sair da comissão e tirar a legitimidade da comissão”, afirmou.
       Wyllys justifica sua saída da CDHM dizendo que se permanecesse, “ela continuaria legítima com um presidente dessa natureza. Como eles têm ampla maioria na Comissão de Direitos Humanos, toda proposição seria derrotada com legitimidade. Então eu falei: vamos sair. E a gente saiu, e criou a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos e [nós] criamos a Subcomissão de Cultura, Direitos Humanos e Minorias”.
       Sobre o deputado João Campos, autor do PDC 234/2011, apelidado de “cura gay”, Wyllys disse que não quer “transformar mais um idiota em estrela nacional”, por ter garantias de que o projeto não voltará à pauta da Câmara: “O projeto da cura gay foi jogado do lixo e do lixo ele não vai voltar. O presidente da Casa [deputado Henrique Eduardo Alves, PMDB-RN] disse ontem que enquanto ele for presidente, o projeto não vai, a Mesa Diretora não vai despachar o projeto”, afirmou.
       As críticas de Wyllys ainda respingaram na igreja Assembléia de Deus. Perguntado sobre o projeto classificado como “cura gay”, o ex BBB afirmou que o deputado Anderson Ferreira, evangélico da Assembléia de Deus, pertence a uma “seita” que “acha que gay tem que ter cura”.
       O deputado Jean Wyllys também anunciou seu apoio a descriminalização das drogas e do aborto,  além da legalização da prostituição, casamento gay e outros temas que a maioria dos cristãos e brasileiros pró-família condenam.

 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

"O PLIMPLIM NA BERLINDA !"



    A manifestação que reuniu cerca de mil, em frente à sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, mobilizou mais do que as redes sociais. O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), ao Correio do Brasil, afirmou que começou a articular, na Câmara, a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar uma fraude bilionária da empresa contra o fisco.
    É inadmissível que tenhamos, no Brasil, hoje, uma empresa que pensa estar acima das leis, como ocorria durante a ditadura militar, com a qual a Rede Globo tanto colaborou. É preciso apurar, em detalhes, a denúncia de fraude contra o sistema financeiro e de sonegação de impostos na ordem de R$ 1 bilhão – afirmou o parlamentar.

    Cerca de mil pessoas ocuparam a Rua Von Martius, onde fica a sede da emissora, para protestar contra a suposta sonegação de R$ 1 bilhão na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. O grupo ‘lacrou’, simbolicamente, o prédio da emissora; coordenadores do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé protocolaram no Ministério Público “o documento da Receita Federal que comprova a sonegação”.
    Com gritos como “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” e “a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”, os manifestantes lacraram simbolicamente a sede da emissora no Rio, inspirados nos lacres que são impostos a rádios comunitárias. No protesto, o colunista Arnaldo Jabor, o jornalista William Waack e até o apresentador Pedro Bial, todos também foram alvo das palavras de ordem.
    O protesto foi convocado  sobre sonegação fiscal no valor de R$ 615 milhões que a emissora teria cometido na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002. “Não à sonegação” e “ô, a Globo sonegou”, gritavam os manifestantes, que prometeram que “amanhã vai ser maior”.
    Cerca de 30 policiais se posicionaram na porta da emissora no Rio, mas o protesto foi pacífico. Durante o ato, que durou em torno de duas horas, a emissora também foi chamada de “fascista”, “imperialista”, “golpista” e “sensacionalista”. Antes do protesto, coordenadores do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé protocolaram no Ministério Público “o documento da Receita Federal que comprova a sonegação” de impostos da empresa. Eles também entregaram uma carta à emissora informando o procedimento e cobrando explicações.



 
  

"ENTRANDO NA TERRA SANTA !"

 

    Entre as muitas notícias que não obtiveram destaque da grande mídia nas últimas semanas, por conta da cobertura das manifestações nas ruas e a Copa das Confederações, um projeto se destaca.
    O Senador Marcelo Crivella criou em 2005 um projeto de lei que instituía o dia 29 de novembro como o “Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel”. Depois de vários anos tramitando em Brasília, foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado. Quando chegou para a sanção da presidente Dilma Rouseff na semana passada, ela decidiu vetar o projeto.
   Dilma seguiu a orientação do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. A justificativa oficial é que a data escolhida foi decretada por decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), o “Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina”. Atual ministro da Pesca e Aquicultura do governo de Dilma, Marcelo Crivella não se manifestou publicamente sobre o assunto.
    Na justificativa do veto encaminhado ao Congresso Nacional, lê-se, “Apesar do mérito da proposta, a data escolhida para se instituir como o ‘Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel’, 29 de novembro, coincide com o ‘Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina’, criado pela Assembleia Geral das Nações Unidades em referência à partilha do território do mandato britânico da Palestina em dois Estados. Desta forma, este dia acaba por ter maior significado para o povo palestino”.
    Ou seja, ao invés de o governo brasileiro se aliar com Israel, preferiu honrar a Palestina, território ocupado pelos descentes dos filisteus bíblicos, inimigos históricos dos judeus. De certa maneira, é um rompimento com a tradição de apoio do Brasil a Israel, já que a criação do Estado moderno de Israel em 1948 só foi possível graças ao voto do brasileiro Osvaldo Aranha.
    A opção por colocar a Palestina em primeiro lugar não se justificaria pois a ONU ainda não a reconhece como um país independente.
    Embora o governo brasileiro reconheça a importância da iniciativa de Crivella, encaminhou um projeto de lei substitutivo, indicando 12 de abril como a data a ser celebrada. A escolha seria uma referência ao dia em que o governo brasileiro começou a ter relações bilaterais com Israel, em 1951.

DIMINUIRAM ALGUNS ZEROS ! ! !

    No dia 2 de julho, patrimônio do empresário estava avaliado em US$ 4,1 bi.
    A fortuna do empresário Eike Batista, que já chegou a ser avaliada em US$ 34,5 bilhões no ano passado, caiu agora para US$ 2,9 bilhões, segundo o ranking de bilionários da Bloomberg.
    Segundo reportagem publicada na quinta-feira (4/7) pela agência, no fechamento dos mercados do dia 2 de julho, o patrimônio de Eike estava avaliado em US$ 4,1 bilhões.
    O 'derretimento' do valor líquido da fortuna de Eike ocorre após uma série de tombos das ações das empresas do grupo EBX.
     Segundo reportagem da Bloomberg, o recuo reflete também a informação de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teria oferecido garantias de R$ 2,3 bilhões (cerca de US$ 1 bilhão) em emprestimos para o grupo de Eike.
      Em nota, o banco estatal informou que o valor total das operações contratadas com o grupo EBX é de R$ 10,4 bilhões. Segundo o BNDES, desse volume contratado, nem tudo foi liberado, já que os desembolsos ocorrem ao longo do período de execução dos empreendimentos.
      "Cada um dos contratos assinados possui estrutura de garantias específica, incluindo fianças bancárias.  Nesse sentido, o Banco informa que sua exposição direta atual ao Grupo EBX é de uma parcela muito pequena do Patrimônio Líquido de Referência do BNDES", afirma a nota do banco.
       Segundo reportagem do jornal "Valor", teria sido dado início a um plano de desmembramento do grupo EBX, ao final do qual o empresário deverá ficar sem dívidas e com um patrimônio estimado entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões.
       Eike chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo em março de 2012, quando teve seu patrimônio avaliado em US$ 34,5 bilhões. No dia 12 de junho 2013, antes da nova série de tombos das ações do grupo, a fortuna do brasileiro era estimada em US$ 6,1 bilhões pelo Bloomberg Billionaires Index, o que tirou Eike da lista dos 200 mais ricos do mundo.
      No ranking de bilionários da Bloomberg, com dados atualizados até 3 de julho, Jorge Paulo Lemann, investidor controlador da Anheuser-Busch InBev, e o banqueiro José Safra são os únicos brasileiros que figuram entre as 100 maiores fortunas do mundo.
      Lemann aparece na 34ª posição, com fortuna estimada em US$ 19,3 bilhões, e Safra na 92ª posição, com patrimônio avaliado em US$ 10,8 bilhões. No dia 2 de julho, patrimônio do empresário estava avaliado em US$ 4,1 bi.

"O HOMEM DO PRÉ-SAL NA BERLINDA !"

   O empresário Eike Batista renunciou nesta quinta-feira (4/7) à presidência do conselho de administração da MPX Energia, empresa do Grupo EBX com atuação nas áreas de geração de energia elétrica e exploração e produção de gás natural na América do Sul. A renúncia pode ser interpretada como início de uma reestruturação das empresas controladas por Eike, que enfrenta um período de crise financeira.  A presidência da MPX será ocupada de forma interina por Jorgen Kildahl, membro do conselho de administração da empresa alemã E.ON, que controla 24,5% das ações da MPX. Para marcar a "nova fase", a empresa mudará de nome e de endereço. 

Além da renúncia do empresário à presidência do conselho da MPX, foi anunciado um aumento de capital privado de R$ 800 milhões para reforçar o caixa da companhia, substituindo a oferta pública de ações inicialmente prevista. Do total, R$ 366 milhões serão investidos pela E.ON e o restante pelo Banco BTG Pactual, responsável pelas negociações das ações da companhia. Segundo a companhia, as decisões foram tomadas diante da "deterioração das condições de mercado nas últimas semanas", quando as ações de todas as empresas de Eike Batista apresentaram queda. A renúncia de Eike Batista à presidência do conselho da MPX Energia e o aumento de R$ 800 milhões em capital privado fazem parte de uma profunda reestruturação no grupo EBX. Segundo fontes do mercado financeiro, o grupo EBX tenta renegociar com urgência dívidas contraídas com onze bancos, que vencerão em março de 2014 e somam cerca de US$ 7,9 bilhões. 

   Os credores são os bancos Itaú BBA, ABC, Morgan, Santander, Bradesco, BTG, HSBC, Citibank, Banco de Bogotá, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal. A reestruturação, segundo os analistas do mercado, significará a venda de muitos dos ativos do empresário, que até 2011 aparecia na lista da revista Forbes como a sétima maior fortuna do mundo. No entanto, Eike Batista perdeu 93 posições na lista e a Forbes calculou que seu patrimônio caiu de US$ 19,4 bilhões no fim de 2011 para cerca de US$ 10,6 bilhões em dezembro do ano passado.

terça-feira, 2 de julho de 2013

" AS PORTAS SE ABRINDO PRA SFI !"

   O município de São Francisco de Itabapoana,  que atualmente recebe pouco mais de R$ 8 milhões por ano de royalties do petróleo, na categoria de cidade limítrofe, pode passar a ter um repasse anual seis vezes superior, na condição de produtor, com a construção do Terminal Portuário Canaã. O lançamento da obra está previsto para este ano e a entrega, em 2017. De acordo com estimativas da empresa, o empreendimento, quando estiver em funcionamento, proporcionará a criação de mais de quatro mil empregos diretos e indiretos na região, possibilitando mudar a realidade de SFI, o 2º pior Índice de Desenvolvimento Humano  entre as cidades do Estado do Rio.
  O Terminal será construído na localidade Remanescente Quilombola de Barrinha (BARRINHA). A ideia da instalação de um porto no município surgiu há cerca de três anos, sendo que no ano passado, o então prefeito de SFI Beto Azevedo esteve em Brasília reunido com o ministro dos Portos, Leônidas Cristino. 
 
  Desde então, após reviravoltas políticas, uma empresa privada entrou em negociação com o empresário César Henriques , dono da Fazenda Canaã, para viabilizar o projeto, já que as terras da propriedade apresentavam as condições ideais para a instalação do porto.
  De acordo com César, vários estudos foram feitos no local. "Além dos testes de batimetria (medição de profundidade dos oceanos) e reflexão sísmica, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já realizou um levantamento sobre o impacto ambiental. Este mês foram 18 perfurações para verificar as condições do solo marítimo", informou.
   Segundo o empresário César, o projeto está em fase de licenciamento.
  César ressaltou que são várias licenças a serem emitidas para que então possa dar início às negociações de fundos de pensão, contato com a Petrobras e empresas privadas.
   Na opinião do gerente regional da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Mário Concebida, caso realmente seja construído, o empreendimento vai levar o município de SFI a uma condição especial.
Apoio logístico à Bacia de Campos
  Com informações da empresa responsável pelo projeto, o empreendimento visa atender e dar apoio logístico à exploração e produção de petróleo e gás natural na Bacia de Campos, com possibilidade de alcançar também as bacias do Espírito Santo e de Santos, em São Paulo. O empreendimento terá um centro comercial, um condomínio industrial para empresas de suporte e um Terminal de Uso Privado exclusivo com 900.000 metros quadrados (m2) de retro-área. 
 

"É O POVO OU O EX-GOVERNADOR QUE NÃO AGUENTA ?"




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         As obras superfaturadas de estádios para a realização da Copa do Mundo, como aconteceu com o Maracanã, foram o estopim da revolta popular antes concentrada no Rio de Janeiro e São Paulo e Brasília e que se espalhou por diversos estados do País. A avaliação é do líder do PR na Câmara, deputado federal Anthony Garotinho (PR), que avaliou o acontecimento como um marco na história política do País. É irônico observar que alguns governantes, como Sérgio Cabral, acharam que a Copa das Confederações mobilizaria os brasileiros, quando na verdade, por conta das obras superfaturadas, virou um dos estopins da revolta popular", analisou o líder o PR.


      
         O ex-governador Anthony Garotinho condenou a atitude de um grupo pela prática de vandalismo, na Assembleia Legislativa (Alerj), mas também recriminou as práticas usadas pela polícia Militar do Rio. "Condeno veementemente a atitude de um grupo de manifestantes que depois da passeata que reuniu 100 mil pessoas na Avenida Rio Branco, partiu para a Alerj para agir com vandalismo. Mas é verdadeiramente inconcebível que a PM tenha utilizado fuzis, armas de guerra usadas contra bandidos, e disparado contra o grupo. Não foram balas de borracha, foram balas de verdade, três pessoas foram baleadas. Não há justificativa para o uso de fuzis, por mais que fosse para evitar vandalismo", avaliou Garotinho. "Isso só demonstra o descontrole por parte do comando da Segurança Pública. Qualquer pessoa que entende do assunto sabe que uma das regras básicas em manifestações, em grandes aglomerações é de que os policiais não devem nem portar armas de grosso calibre", comentou.
       Garotinho avaliou ainda que não foi à toa que a já histórica passeata aconteceu justamente no Rio, onde a revolta foi maior do que em outros Estados e o governador Sérgio Cabral foi o mais hostilizado com palavras de ordem. "O povo não aguenta mais tanta roubalheira desse governo comandado por Cabral, e sustentado, principalmente, pelo PMDB e pelo PT, sócios nessa bandalheira. Pode até ter demorado, e claro, tudo começou pelo estopim do aumento das passagens de ônibus, mas ontem o que se viu foi acima de tudo um protesto contra a corrupção, e no caso do Rio de Janeiro, contra Cabral e sua Gangue dos Guardanapos que personificam o que mais revolta o povo carioca e fluminense", analisou.

     

    "BARRACO !"


        Com um discurso inflamado, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), ameaçou  quarta-feira (19/6) uma rebelião da bancada evangélica --composta por 80 deputados-- caso o governo interfira na votação do projeto conhecido como "cura gay". A mensagem foi dita quando o deputado chegava para uma audiência pública da comissão.
       Ao negar que a votação da proposta tenha sido uma provocação às manifestações que tomam as ruas de vários Estados, o deputado disparou ataques a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) que prometeu mobilizar o governo para evitar que a proposta avance na Casa.
       Feliciano recomendou "juízo para a dona ministra", disse que ela "mexe onde não devia" e recomendou que ela procure a presidente Dilma Rousseff  porque "o próximo ano" tem eleições.
       O projeto permite a psicólogos oferecer tratamento para a homossexualidade --a chamada "cura gay", segundo os críticos da ideia, e terá que passar por outras duas comissões da Casa. Feliciano nega que a proposta tenha essa linha.

     
      
        "O governo sempre tenta barrar [projetos]. Isso acontece com todos os projetos, não é somente com esse. É o jogo político", disse.
        Em 2010, a campanha presidencial foi para segundo turno, sendo que um dos motivos apontados foi a onda de boatos entre eleitores religiosos contra Dilma.
       A ministra condenou a votação da matéria na comissão. "O projeto significa um retrocesso na medida em que não reconhece a diversidade sexual como um direito humano. Quando se fala em cura, se fala na verdade que as pessoas estão doentes", disse Rosário. "Somos cientes da responsabilidade de dialogarmos mais para que o projeto não venha a ser aprovado."
       Questionado sobre às críticas dos líderes da Casa de que não havia clima para votação da proposta diante dele ser alvo das manifestações, Feliciano desconversou.